A primeira edição da feira de Natal das empreendedoras, aberta hoje na Praça Center do Palmarejo, na Praia, dá visibilidade às empreendedoras ainda desconhecidas, e serve de mote para sensibilizar os pequenos comerciantes para a formalização dos seus negócios.
A iniciativa, segundo a promotora Patty Mosso, surgiu na sequência de sessões de contação de histórias às crianças que visitam a praça center, e visa, sobretudo, dar a conhecer ao público trabalho de mulheres jovens e chefes de família a possibilidade de potenciar os seus negócios nesse período de Natal.
“Estamos na época do Natal e há mulheres que têm trabalhos artesanais, que elas próprias é que fazem, outras que já constituíram empresas, mas que ainda estão em fase de dar a conhecer os seus serviços, então nasceu a ideia da feira. Portanto trouxe para aqui mulheres jovens que são mães chefes de família e com produtos diversificados”, disse.
Patty Mosso, a par de potenciar os negócios nesse período de Natal, decidiu igualmente convidar alguém ligado à área da economia ou das finanças, que pudesse também dar uma palavra de motivação a estas mulheres, e fazê-las também perceber que elas também contribuem para a economia do país, e que estando formalizadas terão maiores oportunidades de crescerem como empresas.
Artesanato feito com produtos reciclados, vasos feitos de cimento, arte crochê e brinquedos são alguns dos produtos que podem ser encontrados na feira que arrancou hoje e termina até ao dia 24 de Dezembro, véspera de Natal.
A abertura da feira contou com a presença do secretário de Estado das Finanças, Alcindo Mota, que realçou as várias valências desta feira que vão ao encontro das preocupações do Governo.
“De um lado temos a promoção do empoderamento das mulheres, mas também da inclusão social das mulheres. Portanto, é este o mote, esta é a razão de nós nos associarmos, estarmos aqui presentes na abertura desta feira”, disse.
O governante frisou que o Governo tem vindo a implementar uma série de projectos que abarcam o empoderamento das mulheres, a promoção da inclusão social e acesso ao rendimento com o objectivo de alavancar a ascensão e mobilidade social, sobretudo das menos possidentes.
“E acreditamos que as feiras são oportunidades de dar essa visibilidade, de dar escala à tenacidade, à capacidade de trabalho e a criatividade dessas mulheres que temos. E enquanto Governo estaremos sempre na linha dando o nosso suporte”, salientou.
O secretário de Estado falou do projecto que tem a ver com o fomento da transição do informal para o formal, salientando que só com a formalização é que os empreendedores poderão contribuir efectivamente para mensurar e desenhar outras medidas políticas que possam contribuir para o alavancar da participação desses pequenos empreendedores no tecido económico nacional.
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