Trata-se de um governo que, para além da opacidade e dos gastos perdulários, alega reiteradamente a crise para justificar o desastre das suas políticas públicas. É um governo gordo que está na frente do “ranking mundial” dos executivos com mais membros (26), num país pobre e sem que isso se traduza em eficiência e eficácia para o interesse público. O orçamento destinado a serviços não especificados e o aumento injustificado para viagens e estadias - estamos a falar de qualquer coisa como 6,6 milhões de contos - são, por si só, o reflexo de um governo em crise e em acelerado decréscimo de popularidade, que procura nos derradeiros momentos sacar o máximo possível do erário público.
O selo de marca deste governo é a opacidade, os negócios por debaixo dos panos e o favorecimento de amigos e clientelas políticas. Por isso, entre outras razões, os níveis de rejeição do executivo de Ulisses/Olavo são tão elevados.
Uma falta de transparência que está visível no próprio Orçamento do Estado para 2025 onde os gastos com viagens e estadias passou de 700 mil contos para 1 (um) milhão e 100 mil contos no próximo ano.
Mas o escândalo maior está plasmado no orçamento para serviços não especificados, que ascendem a 6.463.810.055 ECV. Trata-se de um valor brutal que, à margem de qualquer controlo, pode ser utilizado pelo governo sabe-se lá em quê, mormente para comprar consciências.
Aliás, a este propósito, o Tribunal de Contas, que parece muito célere quando os visados são outros, deveria com a urgência que o interesse público justifica, estar atento às contas com os gastos do gabinete do primeiro-ministro e, também, dos ministérios da Família e das Finanças, em particular.
Governo é a maior causa da crise
Trata-se de um governo que, para além da opacidade e dos gastos perdulários, alega reiteradamente a crise para justificar o desastre das suas políticas públicas. É um governo gordo que está na frente do “ranking mundial” dos executivos com mais membros (26), num país pobre e sem que isso se traduza em eficiência e eficácia para o interesse público.
O orçamento destinado a serviços não especificados e o aumento injustificado para viagens e estadias são, por si só, o reflexo de um governo em crise e em acelerado decréscimo de popularidade, que procura nos derradeiros momentos sacar o máximo possível do erário público.
Temos, ainda, um governo e um primeiro-ministro que se envolveram de uma forma sem precedentes nesta campanha eleitoral autárquica e a palavra de ordem “tomar a Praia custe o que custar”, sendo especificamente direcionada para a capital do país, revela-se como mote para os municípios que o MpD de Ulisses/Olavo perdeu em 2020.
Um exercício arriscado
É um exercício difícil e que comporta sérios riscos para este governo. Desde logo, porque recuperar algum dos municípios perdidos em 2020 é uma tarefa praticamente impossível, tendo em conta a correlação de forças; mas, também, porque não recuperando um município que seja e, possivelmente, perdendo outros, o MpD de Ulisses/Olavo alastra a derrota política de 2020 para 2024 e soma a esta uma derrota aritmética.
É óbvio que, confirmando-se este cenário, restaria a Ulisses Correia e Silva a porta de saída. E nem o argumento de que as autárquicas são eleições diferentes das legislativas serviria para justificar a continuação do ainda primeiro-ministro.
Ulisses e Olavo, mais a direção deste MpD, sabem que as eleições de domingo são decisivas para o futuro do governo e o vindouro político do país. Daí o “a qualquer custo”.
Para a sanidade política do país e para pôr fim à leva autoritária e antidemocrática, manifesta-se fundamental transformar o resultado das eleições de 01 de dezembro numa grande derrota do governo de Ulisses/Olavo, abrindo um novo rumo para o País!
Comentários
Casimiro centeio, 29 de Nov de 2024
-III-
Faz cerca de 9 anos que ULISSES está nessa rezaria de promessas de um Cabo Verde paradisíaco, mas nada se vê, no entanto, de definido, senão um mundo de misérias, desgraça, CORRUPÇÃO, medo, manipulação política e emocional, nepotismo, caos, esbanjamento e um " santuário" de governo obeso e incompetente e malezas de toda a estirpe !
E a dívida pública ? Como é que vai e para onde vai?
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Casimiro centeio, 29 de Nov de 2024
Há uma verdade que ninguém pode pôr em causa. É a seguinte: Mpd de Ulisses mantém presos e sequestrados milhares de cabo-verdianos, mentalmente, pela miséria, e monitorados para fins eleitorais, sob o sistema da manipulação política e emocional
Reparamos que o seu governo gordo vive á custa da suã do povo humilde, pacífico e trabalhador. Esse governo gorducho, foi criado , intencionalmente, como uma diabólica máquina para promover as campanhas eleitorais.
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Casimiro centeio, 29 de Nov de 2024
-I-
O Mpd de Ulisses/Olavo não é nenhum movimento político democrático da direita ou da esquerda, até porque não se importa com essa lenga -lenga, o Mpd ( ulissado ou olavado) e, sim, um legião de OUTPUTS geradores de NENTIRAS, fomentadores de ESBANJAMENTOS PÚBLICOS e um sofisticado engenho de CORRUPÇÃO.
Quem não o entendeu ainda não entendeu nada.
Mais uma vez, os meus parabéns, Caro Paulo da Luz.
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