Uma nova onda de ciber-ataque deflagrou esta terça-feira, 26, atingindo empresas e instituições na Rússia, Europa e Estados Unidos.
Seguindo a mesma forma de actuação do recente ataque de Maio passado, o programa utilizado codifica os dados do sistema e exige um resgate de 300 dólares para devolver o controlo dos sistemas às companhias afectadas.
A Ucrânia foi o primeiro país a dar o alerta. O Governo ucraniano comunicou que o ataque atingiu os computadores da Central Nuclear de Chernobyl, bancos, sistemas da rede do metro, além da maior empresa de comunicação do país.
Outras grandes companhias mundiais, como a transitária dinamarquesa Maersk, a petrolífera russa Rosneft, a construtora francesa Saint-Gobain e a publicitária inglesa WPP também foram atingidas.
Nos Estados Unidos a companhia de medicamentos Merck a a multinacional DLA Piper também declararam que os seus sistemas foram invadidos.
De acordo com os especialistas, o ataque parece ter sido perpetuado com recurso ao programa informático de invasão criado pela Agência Nacional de Segurança Americana, que viu os seus sistemas roubados e divulgados na internet em Abril passado. Contudo, ainda não se sabe se o programa utilizado é uma versão mais poderosa do programa utilizado no ataque do mês de Maio ou se se trata de um produto novo.
O que se sabe até agora é que este tipo de programa aproveita as fragilidades dos sitemas Windows para invadir redes públicas e privadas.
Depois do ataque do mês passado, a Microsoft atualizou os seus sistemas de protecção. Contudo apenas 4 dos 61 antívirus mostram-se capazes de deter este tipo de invasor informático.
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