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Incêndios florestais já fizeram mais de 30 mortos em Portugal
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Incêndios florestais já fizeram mais de 30 mortos em Portugal

Já estão confirmadas 36 mortes. Às vítimas mortais juntam-se 63 feridos e sete desaparecidos. O alerta vermelho continuará em vigor nas próximas 24 horas, para todo os distritos de Portugal continental.

Os fogos começaram domingo, 15 de outubro, e estão a lavrar na região centro e norte do país. Os distritos de Leiria, Coimbra, Aveiro, Guarda e Viseu são os mais afectados.

Das mais de 100 frentes activas desde a meia noite de domingo, subsistem neste momento cerca de 50. Mais de cinco mil bombeiros estão no terreno,  operando apenas com meios terrestres, porque as condições climáticas não permitem o uso de meios aéreos.

Esta nova vaga de incêndios acontece quatro meses depois dos fogos mais mortíferos de sempre em Portugal, que fizeram 63 vítimas mortais.

A tragédia traz novamente à baila a questão da gestão territorial das florestas e protecção das aldeias encravadas.

O Primeiro-ministro português, António Costa, já reagiu, garantindo acção em vez de palavras. O governante prometeu a execução em “contra-relógio” do plano de reforma das florestas, iniciado em 2016.

O governo decretou três dias de luto nacional e activou o Mecanismo Europeu de Proteção Civil. Escolas, serviços públicos e várias estradas estão encerradas nas regiões afectadas, até novas ordens.

Um verão seco e ventos trazidos pelo furação Ofélia, que se aproxima da costa ocidental da Europa, contribuíram para o agravamento da situação, embora ainda não estejam esclarecidas as causas dos vários incêndios.

 3 mortos na Galiza

Na Galiza, região espanhola na fronteira com Portugal, foram também registados dezenas de fogos no fim de semana.

Apesar de reconhecer a possibilidade de fogo posto, o presidente da Junta da Galiza, Alberto Núñez Feijóo, atribuiu responsabilidades a Portugal pelos fogos na região.

Feijóo considerou que a resposta deficiente das autoridades portuguesas no combate aos fogos permitiu que se estendessem para além das fronteiras.

Em Portugal espera-se que as previsões de chuva, a partir da noite de hoje, ajudem a controlar a catástrofe.

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Redação