Sempre achei estranho - para dizer o mínimo - essas implicâncias com as abordagens políticas que a maioria dos políticos nacionais alimentam.
O meu conhecimento literário e académico sempre me incentivaram que teremos que conhecer o máximo possível de linhas teóricas de cada governante para depois escolher o grupo capaz de fazer o que o povo das ilhas de Cabo Verde tanto aspira ter.
Tenho vindo a verificar uma prática ilegal de compra de consciências onde a justiça nacional deixa sinais de não pretender envolver, protegendo os camaradas.
Tenho vindo a dedicar parte do meu tempo tentando entender um pouco mais de uma abordagem que não é a minha e que enriqueça o meu olhar e as minhas atitudes. E, acho que tenho conseguido algum sucesso.
Sendo um apaixonado pela psicanálise e trocando ideias com grupos de amigos na área de psicologia industrial e organizacional (psicanálise) tenho sido advertido sobre a minha frontalidade, ás vezes muito dura, e, ao mesmo aplaudido pela forma de abordar a política dos EUA e do meu país de origem, Cabo Verde.
Hoje, após mais de cinco anos lendo e escrevendo em várias latitudes literárias, concluo que tenho vindo a reforçar a minha percepção de que as minhas abordagens têm algo de bom e que ao invés de transformar a minha própria vida está transformando mentes das populações das ilhas, o que aliás sempre foi o meu principal objectivo.
De qualquer das formas me sinto lisonjeado pelas palavras dos profissionais amigos e outros, o que aumenta a minha coerência comunicativa e a profundidade de construir um país de verdades negadas pelos actuais governantesdas minhas ilhas.
Nessas minhas constantes abordagens políticas e sociais acabo sempre por identificar alguns casmurros que por interesses pessoais estarão dispostos a destruir um cidadão preocupado com o bem estar de todos.
Tenho visto a fazer críticas construtivas e espero continuar a assistir às desejadas mudanças de atitude da maioria na sociedade cabo-verdiana.
E fico tranquilo ao ver a reação de alguns que poderão ser trunfos para a desejada reforma política em Cabo Verde.
Tudo indica que os chamados “pequenos partidos políticos” unirão para mostrar aos egoistas e insensíveis que não existe pequeno nem fraco. Existe sim, alguns bem amados e os mal amados.
Não somos todos iguais e a realidade varia como mudamos de dia e ou de fuso horário.
Resta-nos entender os nossos compatriotas e as suas culturas locais e apresentar possíveis soluções para as crises regionais, procurando unir a nação e o povo nas ilhas.
Os assuntos são muitos e a maioria exige muito trabalho e empenho de todos.
Medidas de austeridade são exigências actuais e teremos que debater o assunto com as populações, explicando a sua aplicação e os seus prós e contras.
*A Voz do Povo Sofredor
Comentários