Banco de Cabo Verde assinala meio século com moeda de 500 escudos
Economia

Banco de Cabo Verde assinala meio século com moeda de 500 escudos

A partir de hoje está em circulação uma moeda comemorativa de 500 escudos, alusiva aos cinquenta anos do BCV. Esta emissão constitui um marco de elevado simbolismo, assinalando meio século de compromisso institucional com o país e a estabilidade macroeconómica. A moeda é, também, repositória da história, cultura e tradições cabo-verdianas.

​​​​​Colocada em circulação esta sexta-feira, 05, o Banco de Cabo Verde (BCV) tem em circulação uma moeda com o valor facial de 500 escudos, assinalando cinquenta anos de existência do BCV. Uma emissão que “constitui um marco de elevado simbolismo, assinalando meio século de compromisso institucional com a estabilidade macroeconómica, a confiança no sistema financeiro e o progresso económico do país”, segundo refere em comunicado a instituição bancária.

“Com acabamento normal e especiais do tipo ‘Brilhante Não Circulada’ e ‘Prova Numismática’ (ouro e prata proof), as três edições da moeda, tanto no anverso como reverso, refletem o crescimento do banco e reforçam o seu papel enquanto garante da estabilidade, da soberania monetária, da confiança e da inclusão financeira”, pode ainda ler-se na nota que assinala a circulação da nova moeda.

Ainda aludindo à moeda, o BCV refere que “no anverso, foram apostas as inscrições "BANCO DE CABO VERDE" e "50 ANOS DE CRESCIMENTO E ESTABILIDADE", em tipografia clássica e caixa alta, dispostas de forma harmoniosa ao redor da coroa circular”, já “o centro do anverso é ocupado por uma representação gráfica dos diferentes edifícios-sedes do BCV ao longo de suas cinco décadas de existência, retratando a sua evolução arquitetónica e institucional”.

História, cultura e tradições

E, “no reverso, apresenta uma coroa circular, que suporta as datas 1975 e 2025, separadas pelas três argolas emprestadas às Armas da República e posicionadas estrategicamente, símbolos que assinalam a trajetória histórica da instituição”, neste meio século de existência, sendo que “o reverso contém ainda uma representação do Pano di Terra, utilizada antigamente como uma das formas de pagamento, que cobre a metade direita da coroa circular”, numa alusão à cultura cabo-verdiana, em particular no interior de Santiago.

Por sua vez, “o valor facial da moeda está posicionado em local de destaque, acompanhado de símbolos que representam as formas de pagamento, como uma carteira com notas, cartões bancários, um computador que simboliza pagamento online e o símbolo de uma moeda digital do Banco Central, que desponta como sinal do futuro, da inovação e da adaptação tecnológica”.

O centro, abriga as armas heráldicas do país, “representadas em alto-relevo com todos os detalhes do brasão nacional: o escudo, a esfera armilar, os ramos de oliveira e a inscrição "República de Cabo Verde", pode ler-se, ainda, no comunicado do BCV.

Partilhe esta notícia

SOBRE O AUTOR

Redação

    Comentários

    • Este artigo ainda não tem comentário. Seja o primeiro a comentar!

    Comentar

    Os comentários publicados são da inteira responsabilidade do utilizador que os escreve. Para garantir um espaço saudável e transparente, é necessário estar identificado.
    O Santiago Magazine é de todos, mas cada um deve assumir a responsabilidade pelo que partilha. Dê a sua opinião, mas dê também a cara.
    Inicie sessão ou registe-se para comentar.