Sociedade

"Vamos ter cerca de 150 voluntários, nas lojas, nos armazéns", incluindo as ilhas de São Nicolau e Sal, "enquanto nos anos anteriores decorria só nas ilhas de Santiago e São Vicente", explicou Ana Hopffer Almada à Lusa.

Segundo a organização, esta 23.ª campanha pretende reforçar os armazéns do Banco Alimentar com arroz, feijão, óleo, leite, açúcar e outros produtos que compõem as cestas básicas, um cabaz com dez quilos de produtos por família.

Este ano, a instituição promoveu formações presenciais na Praia e sessões via Internet para os voluntários das restantes ilhas que participam na recolha.

A equipa junta estudantes universitários e membros de associações parceiras do Banco Alimentar.

A organização diz acreditar que a expansão da campanha para outras duas ilhas permitirá dar uma resposta mais robusta às necessidades sociais.

O Banco Alimentar de Cabo Verde, criado em 2012 pela Fundação Donana com apoio do Banco Alimentar de Portugal, tem como missão combater a insegurança alimentar no país, especialmente entre famílias vulneráveis.

Em 13 anos, recolheu e distribuiu cerca de 1.600 toneladas de alimentos, num total de cerca de 10.000 cestas básicas, beneficiando perto de 18.000 pessoas por ano, segundo os relatórios anuais.

C/Lusa