Carlos Horta, ex-PCA do Banco da Cultura, detido na quinta-feira, 4, por suspeitas de falsificação de documentos, infidelidade e peculato, pagou fiança de 500 contos para aguardar julgamento em liberdade. E fica interditado de sair do país, mediante Termo de Identidade e Residência.
O tribunal da Comarca da Praia decidiu interditar a saída do país de Carlos Horta, ex-PCA do Banco da Cultura, detido esta quinta-feira, 4, sob a acusação de peculato (mentir perante as autoridades quanto à gestão da coisa pública), infidelidade e falsificação de documento enquanto gestor do Fundo Autónomo de Apoio à Cultura. Para além disso, Horta assumiu pagar uma caução de 500 mil escudos para ficar em liberdade até ao julgamento, em data ainda por marcar.
A ex-funcionária da instituição, tida como cúmplice de Carlos Horta, também fica com Termo de Identidade e Residência e proibida de sair do país. foram aplicadas as medidas de interdição de saída do país e termo de identidade e residência (TIR).
Recorde-se que a Polícia Judiciária deteve, na tarde desta quinta-feira, o antigo PCA do Fundo Autónomo de Apoio à Cultura, o chamado Banco da Cultura, e outra ex-funcionária, suspeitos de crime de infidelidade, vários crimes de falsificação de documentos e crime de peculato
As detenções ocorreram no âmbito das investigações em curso sobre a gestão dos recursos públicos na instituição, denunciados por Abrãao Vicente. Na base um relatório de auditoria financeira feita pelo Ministério das Finanças desde meados de 2017.
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