O PAICV exigiu informações ao Governo sobre os contratos celebrados pelo Estado com a empresa It Solutions, da qual o deputado nacional Miguel Monteiro é sócio-gerente, como forma de “garantir transparência e rigor na gestão da coisa pública”.
No seu pedido o PAICV enaltece a importância deste pedido de esclarecimento “por parte de todos, mormente dos titulares de cargos políticos, e, ademais, em se tratando de representantes de um órgão de soberania tão importante, como é o caso da Assembleia Nacional”.
Em comunicado de imprensa, o maior partido da oposição insurge contra o “deputado e secretário da mesa da Assembleia Nacional, e ex-secretário-geral do MpD”, Miguel Monteiro, por forma a inteirar-se dos termos dos contratos celebrados em defesa do “interesse público”.
O PAICV, cita o documento, no exercício da sua missão de fiscalização e na defesa intransigente do interesse público, disse ter solicitado ao ministro das Finanças, Olavo Correia, informações e esclarecimentos, relativos à “Empresa It Solutions e o respectivo sócio-gerente, Miguel Monteiro”.
Quais as empresas públicas e/ou entidades públicas às quais a empresa IT Solutions prestou ou presta serviços, desde a sua criação (em 2017), datas de celebração e os períodos de vigência desses eventuais contratos de prestação de serviços, celebrados entre a IT Solutions e essas empresas públicas e/ou entidades públicas, são questões levantadas.
Indaga, ainda o PAICV quanto as datas de realização e o âmbito desses eventuais concursos públicos, de onde terão resultado esses eventuais contratos com a empresa IT Solutions e os valores desses contratos e os respectivos âmbitos dos serviços prestados pela empresa em causa.
Recorde-se que Miguel Monteiro é 1º secretário da mesa da Assembleia Nacional e membro da Comissão Política do MpD, e tendo sido até recentemente seu secretário geral.
Numa conferência de imprensa, na cidade da Praia, aquele político e dirigente do Partido no poder, garantiu que os contratos firmados pela It Solutions aconteceram a partir de concursos, alegando ainda que a lei não proíbe aos políticos criar negócios ou empresas.
Com Inforpress
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