Os Primeiros Secretários dos Sectores do PAICV, da Região Política de Santiago Sul, criticaram hoje, 23, a subida do preço da água nesta região e acusam o Governo de não estar a cumprir "as promessas de felicidade para o povo".
Em conferência de imorensa, o PAICV disse que o Executivo precisa "trabalhar para imprimir maior justiça e inclusão no acesso à água e ao saneamento na Região Sul de Santiago e adoptar medidas que levem à redução do preço da água”.
O partido tambarina em Santiago Sul, entende que o Governo de MpD tem feito o contrário daquilo que prometeu aos cabo-verdianos no sector de água, eletricidade e combustível e o gás. “No que diz respeito ao fornecimento de água a situação é mais grave, pois que, ao mesmo tempo que o preço aumenta, o fornecimento diminui ou é feito de forma claramente deficitária na maior Região do País”, escreve o comunicado.
Durante a conferência, que teve lugar na sede do Partido na Cidade da Praia, PAICV acrescentou que “se é certo que a resolução dos problemas do sector da água e saneamento surge como um imperativo em Cabo Verde, não é menos certo que o acesso a um bem tão essencial, como a água, deve ser priorizado, o que passa pela previsão de um preço justo, que corresponda ao serviço prestado e, tanto quanto possível, levando em consideração a capacidade e o poder de compra dos cabo-verdianos”.
Segundo a principal força política da oposição, “o Governo e a Empresa Águas de Santiago têm de ter a capacidade de encontrar soluções que assegurem um fornecimento regular de água e não afrontem os cidadãos de Santiago Sul, que estão a ser obrigados, injustamente, a pagar por um bem ao qual não estão a ter acesso”.
Desta forma, o maior partido da oposição em Cabo Verde pede aos responsáveis pelo abastecimento de água para trabalharem com “mais eficiência e eficácia no combate às perdas e ineficiências e que melhorem a qualidade da água e dos serviços de abastecimento”.
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