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Director geral do Turismo e Transportes demite-se
Economia

Director geral do Turismo e Transportes demite-se

Carlos Anjos alegou razões pessoais para pedir a demissão do cargo, oito meses depois da sua nomeação.

Em comunicado, o Ministério da Economia e Emprego informa que o ministro José da Silva Gonçalves aceitou, este domingo, 8, o pedido de demissão de Carlos Jorge dos Anjos, que alegou “razões de foro pessoal” para a tomada de decisão.

Para preencher o vazio deixado com esta decisão repentina, lê-se na nota enviada à Inforpress, o ministro da Economia e Emprego encetou de “imediato” contactos no país, a fim de encontrar um “substituto à altura” para ocupar o cargo de “elevada importância” para Cabo Verde.

Entretanto, circulam informações de que Carlos Anjos terá sido "forçado" a pedir demissão. O seu desempenho à frente do Turismo e Transportes estava a ser bastante criticado dentro e fora do Ministério da Economia. O sector dos Transportes é o caos que se conhece e no Turismo caiu mal a forma como foi organizada a cerimonia dos prémios aos operadores turisticos, com suspeitas de resultados concertados e predefinidos.

Refira-se que, Cabo Verde estima receber 3,15 milhões de turistas até 2030, mas para isso promete remover “alguns obstáculos”, ligados sobretudo aos preços dos transportes, infra-estruturas, segurança e diversificação das ofertas e dos mercados.

Trata-se de uma meta constante nas Grandes Opções do Plano Estratégico de Desenvolvimento Sustentável do Turismo no horizonte 2030, um documento elaborado pelo Governo após serem recolhidos subsídios em várias mesas redondas realizadas em quase todas as ilhas do país.

O plano estratégico, apresentado pelo então director-geral do Turismo, Carlos Jorge Anjos, no âmbito das comemorações do Dia Mundial do Turismo, que se celebra 28 de Setembro, traça vários cenários para o sector nos próximos anos, mas o Governo pretende focar as medidas no cenário optimista moderado, considerado o “mais provável”.

O país prevê receber 3,15 milhões de turistas até 2030, gerar mais de 30 mil empregos e receitas com a taxa turística a chegar aos 4,4 mil milhões de escudos (40 milhões de euros).

Do total de turistas estimados para entrar até 2030, o plano estratégico prevê que o Sal e a Boa Vista recebem dois milhões de turistas e as outras ilhas 1,15 milhões.

Com Inforpress

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Redação