Colunista

Todo o servo pode ser um líder mas nenhum líder pode ser líder sem ser servo. O Serviço é uma das principais marcas e atribuições de uma liderança de excelência. Em geral quem, exerce a liderança sem servir não terá grandes chances de sublinhar a sua estatura como líder.

A excelência em liderança se constrói servindo e apenas servindo. Ninguém constrói nenhuma liderança de qualidade e de excelência se afirma em princípios de chefia. O exercício da Chefia em geral tem no seu figurino elementos unilaterais seguido de estruturismo rígido, onde o diálogo construtivo não faz parte das relações internas. Confundem poder com autoridade e autoridade com autonomia.

Em fim, ser líder é muito mais do que ser chefe ou ter o direito de exercer poder. Quem é líder não precisa ter poder para mandar, e sim autoridade para servir e servir com qualidade. Quem não é servo não tem condição necessária para ser líder, isto significa que a acção primordial de uma liderança é para servir e servir com esmero e abnegação.

Existe uma gritante diferença entre ser servo e ser servido. A tónica deve ser esta: o que tenho feito para que os meus liderados sejam instrumentos de qualidade e agentes de mudança na dimensão pessoal profissional e social?

A produtividade e a qualidade em qualquer área do sector humano, requer motivação. Ninguém marca a sua história pessoal e social servindo a si mesmo ou servindo dos outros. O egocentrismo nunca combinou e nem combina com o exercício de uma liderança de excelência. Porque liderança de excelência rima com desenvolvimento, capacidade de influenciação, senso motivacional, relacionamento de qualidade, visão e muito mais.

Não podemos pensar na liderança sem incluirmos capacidade pessoal, carisma, carácter, personalidade e visão. Ninguém exerce uma liderança de excelência sem possuir essas qualidades essenciais. Do contrário, nenhuma liderança se desenvolve sem essas qualidades mencionadas.