Nunca se falou tanto sobre saúde emocional, inteligência emocional ou educação emocional como hoje. As produções literárias aumentam cada dia mais e a procura nessa área vem ganhando expressão. As evidências indicam que o mundo se despertou em relação a necessidade de uma vida emocional saudável.
As evidências da ausência de uma construção emocional na fase inicial da vida vêm assinalando um novo ciclo, um novo paradigma para o setor da saúde com contornos significativos. A sociedade mundial vive a crise no âmbito da existencialidade individual e coletiva, um reflexo diametral de baixo substancial na personalidade emocional.
A sociedade mudou e toda a sua estrutura tecnológica e científica. A era das certezas, paradoxalmente, a mais sombria de todas. Suicídios, homicídios, patologias de várias ordens, criminalidades, dependência química, e a depressão como "carro chefe". Um somatório de aspetos que merecem uma atenção especial. Sinais de lacunas no âmago da esfera emocional.
Como atingir uma educação emocional eficiente? Primeiro, é preciso uma relação de proximidade, uma relação entre pais e filhos que fortaleça as bases e que sirva de fator construtivo. Nessa relação, a sinceridade, a transparência, a comunicação baseada em empatia, são alicerces indispensáveis na moldagem e construção de uma boa autoestima, formando assim, uma boa personalidade. A sociedade que temos hoje é o reflexo de uma educação emocional ineficiente.
Uma segunda base para uma educação emocional de qualidade, é a construção da afetividade. O carinho, o amor inteligente e racional, a socialização qualitativa, formam o alicerce emocional.
Uma terceira base na construção emocional. A disciplina eficiente que incentiva a reflexão. Comunicação, afetividade e disciplina eficiente, formam a trilogia filosófica e pedagógica na formatação de uma personalidade saudável com reflexo na esfera transformacional e transversal.
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