Afinal Jamaica não foi detido e nem presente ao Tribunal. É tudo falso. A Polícia Judiciária (PJ) de Cabo Verde informou esta quarta-feira, 30 de outubro, que um indivíduo esteve nas suas instalações na terça-feira para diligências na sequência do assassinato a um agente policial, mas que o mesmo foi dispensado no mesmo dia.
Em comunicado, a polícia científica cabo-verdiana adiantou que, na sequência da operação na terça-feira, no bairro de Tira Chapéu, cidade da Praia, a Polícia Nacional entregou à PJ um indivíduo "para efeito de diligências policiais".
"Mais, a Polícia Judiciária esclarece, ainda, que não deteve nenhum indivíduo na sequência do caso em apreço e, por isso, não fez nenhuma apresentação às autoridades judiciárias", prosseguiu a polícia científica cabo-verdiana, garantindo que o indivíduo "nunca esteve detido" na instituição policial.
"A Polícia Judiciária acrescenta que, cumpridas as diligências às quais o indivíduo em causa estava sujeito, o mesmo foi dispensado, no mesmo dia", acrescentou a mesma fonte.
O indivíduo foi levado às instalações da PJ na sequência de uma operação ao bairro de Tira Chapéu, onde na madrugada de terça-feira um agente policial foi atingido a tiro mortalmente.
O caso aconteceu quando o Serviço de Piquete foi chamado, através do Centro de Comando para uma diligência nesse que é um dos bairros considerados mais problemáticos da capital cabo-verdiana.
Segundo a Polícia Nacional, ao se aperceberem da presença policial, os suspeitos puseram-se em fuga e, imediatamente, foram perseguidos, resultando dali disparo de armas de fogo, que terá atingido o agente de primeira classe.
A PN adiantou que o agente policial foi socorrido imediatamente pelos colegas e transportado para o hospital, onde veio a falecer, momentos depois.
O funeral do agente policial realiza-se na tarde desta quarta-feira, 30 de outubro.
Com Lusa
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