Contra o pessimismo sistemático da oposição, os factos falam por si. Este momento deve ser celebrado por todos os cabo-verdianos. Infelizmente, há quem insista numa narrativa de que “nada funciona” ou que “tudo está errado”. Mas os factos, os resultados e agora este reconhecimento internacional dizem o contrário.
É com enorme felicidade e orgulho nacional que recebemos a notícia de que Cabo Verde foi oficialmente reclassificado como país de rendimento médio-alto pelo Banco Mundial, a partir do ano fiscal de 2026.
Num ano tão simbólico como este em que celebramos os 50 anos da nossa independência este reconhecimento internacional é muito mais do que um dado económico: é a maior prenda que a Nação poderia receber. Um sinal claro de que estamos no caminho certo.
O crescimento do PIB de 7,3% em 2024 e uma inflação controlada de 1,7% são indicadores sólidos de que as políticas públicas implementadas pelo Governo têm surtido efeito. Mais do que números, estes resultados representam melhoria de vida, confiança dos investidores e estabilidade macroeconómica.
Este avanço também se traduz na saída de Cabo Verde das recomendações especiais em matéria de governação um outro sinal claro de responsabilidade, transparência e boa gestão.
Contra o pessimismo sistemático da oposição, os factos falam por si.
Este momento deve ser celebrado por todos os cabo-verdianos. Infelizmente, há quem insista numa narrativa de que “nada funciona” ou que “tudo está errado”. Mas os factos, os resultados e agora este reconhecimento internacional dizem o contrário.
Esta conquista une. Esta conquista eleva. Esta conquista desmonta a política do bota-abaixo. É uma resposta firme e serena àqueles que não conseguem reconhecer o mérito, mesmo quando ele é visível para o mundo inteiro.
Não ignoramos os desafios. Como pequeno Estado insular em desenvolvimento (SIDS), Cabo Verde continuará a trabalhar com o Banco Mundial na construção de uma transição responsável, com acesso contínuo a financiamento concessional, garantindo que ninguém fica para trás.
Mas hoje, temos razões para sorrir, para agradecer, e para celebrar bem como reafirmar o nosso compromisso com um Cabo Verde cada vez mais justo, resiliente, sustentável e próspero.
50 anos depois, estamos mais fortes.
Aos 50 anos da independência, este reconhecimento é prova viva da nossa maturidade como Nação. É a confirmação de que, apesar das dificuldades, Cabo Verde está a dar certo.
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Comentários
Adelcides Carvalho de Barros, 8 de Jul de 2025
O aumento do PIB esta a servir a quem? Tem estado a chegar ao Ze povinho?
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José Maria, 7 de Jul de 2025
Estais a procura de mama, ou já tens biberão? Que especie de crescimento é esse, onde temos pessoas as não colocarem panela ao lume? Onde Professores trabalharam horas a mais, o Estado lhes deve várias centenas de escudos? Onde esse crescimento vai, em que existe pessoas, com tectos a cair, outros morando nas barracas? Seria melhor ter humildade, onde o Governo apresentasse dados verdadeiros, ao Banco Mundual e FMI, a fim de conseguir apoios para desenvolvimento.
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Jorge Lopes, 7 de Jul de 2025
É para bater palmas ou chorar? Olha… depende do que se entende por “prenda”. Se a reclassificação de rendimento médio-alto for o presente de aniversário dos 50 anos da independência, então parabéns Cabo Verde: acabaste de ganhar um bolo sem cobertura, recheado com cortes ao financiamento concessional. Este tipo de euforia barata – protagonizada por escribas de ocasião como o Ruben Traquino,
Jorge Lopes, 7 de Jul de 2025
sempre prontos a engraxar sapatos do poder com cuspe patriótico – revela mais sobre o estado da propaganda nacional do que sobre o verdadeiro estado da Nação. Sim, o PIB cresceu. E depois? O que se faz com esse crescimento? A desigualdade reduziu? A pobreza diminuiu? A água e energia deixaram de ser um luxo nos bairros periféricos? Os jovens pararam de emigrar em massa por falta de oportunidades?Jorge Lopes, 7 de Jul de 2025
O Senegal — e isto sim é gestão inteligente — mantém-se quieto, low profile, sempre “em dificuldades”, e vai sacando milhões em donativos, empréstimos concessionais, perdões de dívida e fundos de resiliência climática. Cabo Verde, por outro lado, sobe o ranking a bater no peito, orgulhosamente pobre mas com pose de rico, e depois queixa-se que os projectos sociais não têm financiamento.Jorge Lopes, 7 de Jul de 2025
A verdade inconveniente é esta: subir de categoria no ranking do Banco Mundial significa perder acesso a grande parte dos fundos concessionais que são desenhados precisamente para países de rendimento baixo ou médio-baixo. E os parceiros, por mais simpáticos que sejam nos discursos, não vão continuar a oferecer dinheiro barato a quem se apresenta como “país próspero e maduro”.Jorge Lopes, 7 de Jul de 2025
Portanto, Ruben, se esta é a maior prenda dos 50 anos... boa sorte a pagá-la com receitas fiscais e dívidas comerciais. Enquanto isso, os papagaios da narrativa oficial continuam a cantar vitória, mesmo com o estômago vazio. Porque em África, dar um peido já exige comunicado oficial, e de preferência com a bandeira nacional ao fundo.Jorge Lopes, 7 de Jul de 2025
O meu conselho é darem menos foguetes, mais realismo, menos vaidade de estatística, mais política pública que chegue ao povo. E da próxima vez que quiserem dar uma prenda ao povo, ofereçam transporte público decente, hospitais funcionais e salários dignos. Isso sim é presente. O resto é ilusão do Excel.Responder
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Adam Norcan, 7 de Jul de 2025
Senhor Ruben Traquino, a tua boca qua mais parece aquela coisa la' em baixo,diz-nos claramente que tu queres mamar;sim,tu mamas.
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