Política

Na ocasião, Francisco Carvalho afirmou que o protocolo de cooperação e amizade faz com que estes dois municípios fiquem mais perto entre si.

O autarca praiense destacou as condições de “tranquilidade e sossego” que a ilha do Maio oferece aos que a procuram, pelo que o protocolo ora assinado pode ajudar no desenvolvimento do turismo na ilha que considera uma “pérola”.

“Temos toda a obrigação de estender para o Maio o turismo de negócios e serviços que se concentram na Praia”, indicou Francisco Carvalho.

O protocolo assinado, disse o edil praiense, tem muitas dimensões, mas destacou uma que, para ele, é “muito importante”, porque permite que as duas autarquias possam concorrer em conjunto para financiamento internacional dos seus projectos.

Carvalho prometeu que o referido protocolo será diferente de muitos que, depois de assinados, não saem do papel.

“As equipas [das duas câmaras] assumem a missão de começar a trabalhar de forma imediata, para que cada objectivo concretizado seja sublinhado como fruto deste protocolo surgido como gesto de irmandade”, frisou Carvalho.

Acrescentou que a cooperação entre Praia e Maio deve ser sempre na linha da construção de “municípios para todos”.

Por sua vez, Valdino Rely de Brito congratulou-se pelo facto de, pela primeira vez, a câmara do Maio, uma das que está mais próxima da capital do País, assinar um protocolo do género.

Para o autarca maiense, a assinatura do citado protocolo é “gratificante”.

“Isto significa um momento de viragem, um momento que podemos chamar de um novo Maio e um novo ciclo de governação em cooperação”, pontuou Valdino Rely de Brito, para quem este tipo de cooperação entre as duas autarquias “devia existir há muito tempo”.

Segundo ele, Maio tem potencialidades turísticas que podem ser trabalhadas em parceria entre as duas autarquias.

“Podemos trabalhar juntos não só no sector da cultura, como também no do turismo em ordem a tirarmos o Maio do último da lista em termos de desenvolvimento”, sublinhou Valdino Rely de Brito.