O submarino fez escala em Cabo Verde e rumou em direção ao Minho, mantendo uma linha de navegação paralela à costa portuguesa a 40 milhas.
A PJ portuguesa tentou “caçar” o submarino, mas não conseguiu. Acabou por ser a Guarda Civil espanhola a detetar o submarino, ontem, em Cangas de Morrazo, com mais de três mil quilos de cocaína.
O submarino terá partido da Colômbia com três tripulantes, indivíduos estes que vão entrar para a história com a primeira viagem – conhecida – do narcotráfico submarino. O submarino fez escala em Cabo Verde e rumou em direção ao Minho, mantendo uma linha de navegação paralela à costa portuguesa a 40 milhas.
As autoridades portuguesas – através do Centro de Análise e Operações Marítimas do Tráfico de Drogas (Maoc-N), com sede em Lisboa – sabiam do submarino, mas não o conseguiram apanhar em águas lusas e comunicaram para o lado espanhol que avançou com operação.
Terá sido uma avaria no submarino, juntando a falta de combustível, que levou as autoridades a conseguiram apanhar os narcotraficantes, depois destes terem tentado um contacto em Finisterra para tentar “salvar” o produto. O submarino está fundeado nas Rias Baixas, especificamente em Cangas, depois de na madrugada de hoje, pelas 03h00, as autoridades galegas terem conseguido, com binóculos infravermelhos, localizar a proa do submersível pairando a 80 metros da costa.
Os três tripulantes saíram do submarino, antes de o fundear a cinco metros de profundidade, com equipamento de mergulho para atingir a costa. Quando colocaram o pé na praia, a Guarda Civil deteve os indivíduos. Um espanhol e dois equatorianos.
As autoridades estão a tentar aceder ao interior do submarino, encalhado na península de Morrazo.
Na operação, que ainda decorre, estão a participar agentes da Guarda Civil, Polícia Nacional e da Agência Tributária.
Com A Nação/Diário do Minho
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