Cabo Verde tem a oportunidade de reinventar sua justiça, transformando-a de instrumento de exclusão em ferramenta de construção de dignidade. O caminho é longo, mas começa com um passo simples: enxergar o infrator não como um problema a ser eliminado, mas como um cidadão a ser resgatado. Como muito bem lembrado por Dostoiévski: "O grau de civilização de uma sociedade pode ser julgado por suas prisões". Se quisermos um mundo mais justo, é tempo de trazer os excluídos para o centro do debate não como monstros a serem temidos, mas como espelhos de nossas próprias falhas coletivas.
O ex-Presidente da República, Jorge Carlos Fonseca, lança hoje, na cidade da Praia, a "Iniciativa Liberdade e Democracia", uma entidade com natureza fundacional destinada a promover a cultura da liberdade, da democracia e do constitucionalismo no país.
Cabo Verde, ilhas Seychelles e Maurícias são os três países-piloto escolhidos pelo Banco Europeu de Investimento (BEI) para uma nova iniciativa que visa identificar investimentos para enfrentar as alterações climáticas nos países da áfrica subsariana.
“O que nos torna pessoas viciadas não é exatamente uma postura criminal, nem a droga lícita ou ilícita em questão, mas sim a gaiola na qual estamos presas. A depender da sua gaiola e do regime de condicionamento e de prisão, você vai recorrer a um entorpecente legal ou ilegal, que te ajude a sair desse lugar, que te ajude a desconectar dessa realidade. As pessoas viciadas ou dependentes, são aquelas que vivem em gaiolas tristes. Na falta da possibilidade de criar laços sadios, o que sobra para elas é criar laços de dependência com substâncias que fazem mal. “ Rita Von Hunty...
Os grupos carnavalescos da ilha de São Vicente, Cabo Verde, já não podem brincar como antigamente, porque o desfile está cada vez mais profissional, tornando-se num dos mais conhecidos de África e a atrair cada vez mais turistas.
Podem ter mudado os perfis e os títulos nobiliárquicos, pode até o discurso ser mais delicodoce e a ação mais polida, mas, na essência o pretérito paradigma das relações entre estados e territórios colonizados, por razões diversas, não se alterou. E não terá sido por falta de alternativas, não, bem pelo contrário, a manutenção do “status”, que promove um miserável “quo vadis”, tem sido essencial para a manutenção da pobreza e dependência económica, que estão na origem de tratados ruinosos, como é exemplo o malogrado acordo de pescas. Cuja severidade da pena,...
O advogado, Amadeu Oliveira, afirma que está sim doente e que seu estado de saúde merece cuidados, desmentindo, em simultâneo, as declarações feitas pelo Presidente da República e pelo director dos Serviços Penitenciários, que o deram como estando sem problemas de maior.