Há um ditado do povo que diz que onde há fumo, há fogo. E como se diz que a boca do povo é boca de Deus, convém, por uma questão de consciência, não duvidar dos ditados do povo.
Não é então que agora a maioria passou a votar na minoria? Ou seja, a situação passou a votar na oposição?
Num processo eleitoral, o primeiro passo é candidatar-se. Para se candidatar, o pretendente ao cargo tem que contar com o apoio do grupo a que pertence.
Ora, os deputados do parlamento cabo-verdiano na CEDEAO são Filomena Gonçalves (MpD), Orlando Dias (MpD), Humberto Lélis (MpD), Filomena Martins (PAICV) e Carlos Delgado (PAICV), o que significa que desta vez, o MpD, poder, votou no PAICV, oposição. Por outras palavras, a maioria votou na minoria.
Terá esta mudança das intenções de voto da maioria, alguma ligação com as recentes votações do diploma sobre a regionalização do país, em que a deputada do PAICV Filomena Martins votou contra a sua bancada e a favor da bancada adversária?
Será que o ditado do povo acima citado se encaixa neste processo?
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