Quando a atual equipa camarária, liderada por Francisco Carvalho, tomou posse, o cenário da recolha de resíduos sólidos era o seguinte: a dupla Ulisses Correia e Silva/Óscar Santos havia entregue todo o processo de recolha a um grupo privado, secretamente gerido por um ex-vereador do saneamento e atual membro deste governo. Para começo de conversa, a nova equipa camarária encontrou o setor com milhares de contos de calotes e contas mal explicadas que levantaram fortes suspeitas de má gestão e políticas lesivas do interesse público.
A narrativa do lixo foi, outra vez, catapultada e começa a ser o centro dos ataques à Câmara Municipal da Praia neste espaço ténue que antecede a pré-campanha autárquica.
Procuram-se concentrações de lixo em algumas zonas, normalmente antes da recolha, fazem-se os vídeos e fotos da praxe e, depois, é só publicar nas redes sociais, procurando passar o discurso, do caos generalizado e da capital do país como uma lixeira a céu aberto.
É uma velha técnica de manipulação, de falácias e de meias verdades, típica de políticos de lixo!
Há problemas, sim
Não se pode ocultar que, de facto, subsistem alguns problemas ao nível da recolha de lixo, que ela ainda não se processa em moldes totalmente eficazes, que decorrem de uma herança pesada, desde logo, ao nível dos recursos humanos do saneamento, uma mão-de-obra facilmente manipulável e instrumentalizada por quem, durante doze anos, esteve à frente dos destinos da cidade da Praia. A este propósito, sublinhe-se que o executivo municipal apresentou uma denúncia, mas a verdade é que, ao que sabemos e até ao momento, não houve qualquer investigação. É a política do engavetamento, infelizmente tão em uso em diversas instituições públicas, flutuando ao sabor das conveniências políticas…
De todo o modo, a Câmara Municipal da Praia tem vindo a implementar procedimentos e orientações que têm mudado o panorama da recolha de resíduos sólidos, fruto de grandes investimentos, tendo como centro o interesse público.
O negócio do lixo
Quando a atual equipa camarária, liderada por Francisco Carvalho, tomou posse, o cenário da recolha de resíduos sólidos era o seguinte: a dupla Ulisses Correia e Silva/Óscar Santos havia entregue todo o processo de recolha a um grupo privado, secretamente gerido por um ex-vereador do e atual membro deste governo.
Para começo de conversa, a nova equipa camarária encontrou o setor com milhares de contos de calotes e contas mal explicadas que levantaram fortes suspeitas de má gestão e políticas lesivas do interesse público.
O “toma lá, dá cá”
Políticas lesivas do interesse público que, aliás, eram uma constante em vários setores municipais, abafadas com estranhas cumplicidades de quem deveria fiscalizar e zelar pelas boas práticas administrativas.
Não é por acaso que três relatórios de contas de gerência do período correspondente à anterior governação municipal, se encontram engavetados no Tribunal de Contas. E essa circunstância legitima questionamentos: qual a sua razão, que estranhos acordos subterrâneos foram feitos pela dupla Ulisses/Óscar, o que foi oferecido para pagar o silêncio das pessoas? Ninguém reparou no “toma lá, dá cá”? E, já agora, por onde tem andado o Ministério Público?
Mas, a propósito do lixo e de outras manigâncias, dos silêncios cúmplices e dos acordos criminosos, voltaremos ao assunto!
Comentários
Casimiro Centeio, 30 de Ago de 2024
Mesmo assim, Cargo Domingos Cardoso, além do negócio sujo do lixo da anterior Câmara/Governo de Ulisses, existe ainda o pior lixo na Praia e no país todo: O LIXO DO MERCADO DE COCO, dizendo melhor, "MERCADO COCO DE ULISSES" . Não há pior imundície/lixeira em Cabo Verde que o vergonhoso MERCADO DE COCO ! O lixo que custou aos Cofres do Estado milhões de contos !!!!!
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