O processo da auto-sabotagem constitui um perigo para a nossa construção diária. Consiste em nos considerarmos incapazes, inúteis, com definições destrutivas como, por exemplo, "eu nunca serei Feliz"; "não mereço viver"; "ninguém gosta de mim", de entre outras frases negativas.
Restaurar um novo ciclo é um imperativo no processo do desenvolvimento pessoal. Vivemos numa sociedade com sintomas de múltiplas patologias nas diversas camadas sociais, o sentimento de inutilidade, a incapacidade pro-activa vem aumentando e em relevo soma a maior de todos os ataques à serenidade individual, a depressão.
A abordagem interna do processo da auto-sabotagem alimenta o espírito da impotência, da anormalidade e da incapacidade na luta contra os inimigos internos, que em geral, se afiguram como maestros que lideram o nosso percurso sombrio esfacelando as raízes positivas do inconsciente, gerando o pensamento anti-dialético.
Resgatar linguagens positivas é crucial para uma realidade vivencial pro-activa e feliz. Perder a lucidez da consciência existencial, da capacidade de lutar positivamente no processo emancipativo nas vicissitudes complexas é letal e colapsal. As falsas crenças que assumem um papel de liderança destrutivas no campo emocional devem ser combatidas com tenacidade, sob pena de nos sucumbirmos lentamente.
Alguns abismos devem ser eliminados como a suposição, comparação, visão derrotista e dentre outros. Uma consciência clara da nossa identidade não será menos importante nessa luta sem trégua contra os processos destrutivos na psique humana.
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