"Se andarmos na luz como Ele está na luz, temos comunhão uns com os outros, e o sangue de Jesus, seu filho, nos purifica de todo o pecado", 1ª João, 1.7
A vida nos mostra múltiplos exemplos dessa grande afirmação do apóstolo João. Há alguns anos, um jornal de São Paulo publicou três retratos falados de candidatos à presidência da república. Ocorre que os retratos foram feitos por pessoas cegas. Elas foram indicando os traços que imaginavam para os candidatos. Foi um desastre. Descreveram pessoas plenamente deferentes. Não havia nada que se parecesse com os originais.
Esse mesmo erro acontece em termos espirituais. As pessoas começam a dar opiniões a respeito de religião, de espiritualidade, de salvação, e acabam passando a quilómetros da pessoa de Deus. Qual a razão de tanto engano? A mesma que essas pessoas cegas cometeram quando aceitaram o desafio de descrever o retrato dos candidatos. Elas transmitiram o que sentiam, não o que viram. Ninguém pode descrever a fisionomia de uma pessoa a menos que a tenha visto. Tratando-se de Deus, as pessoas também opinam na base do que sentem e não da experiência na comunhão com Deus.
Em João 17.3, Jesus afirma que a vida eterna consiste em conhecer Deus e Jesus, e para isso é necessário ter uma boa visão espiritual.
A primeira coisa que uma visão espiritual perfeita nos faz ver é que perdemos o contacto com Deus, ou seja, que vivemos em pecado. Ela nos faz ver a nós mesmos como pecadores. Se Deus é luz e estamos em comunhão com Ele, confirmamos o que Ele afirma pela sua Palavra. Aceitamos que somos pecadores. Aí estaremos capacitados a fazer um retrato falado – de nós mesmos. E quando isso acontece, confessamos o nosso pecado e somos purificados pelo sangue de Jesus. A nossa opinião sobre nós mesmos coincidirá com a opinião de Deus – e então seremos transformados e passaremos a ter comunhão uns com os outros. – MJT
Quando Deus nos ilumina por sua Palavra, ganhamos uma boa visão espiritual
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