São Miguel. Moradores de Kizomba exigem esclarecimentos sobre obras de requalificação urbana paralisadas
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São Miguel. Moradores de Kizomba exigem esclarecimentos sobre obras de requalificação urbana paralisadas

Os moradores da zona de Kizomba, no município de São Miguel, estão preocupados e insatisfeitos com a paralisação das obras de requalificação urbana iniciadas em Agosto de 2024.

Segundo os moradores, desde o início, a obra tem sofrido interrupções frequentes, causando inúmeros transtornos à comunidade local.

À imprensa, Adosindo Furtado, morador da localidade, relatou que, embora alguns trabalhos tenham sido realizados inicialmente, as obras estão paradas há aproximadamente três meses.

Essa situação, conforme ressaltou, tem gerado diversos problemas, como a impossibilidade de acesso às garagens de vários moradores, que tiveram que deixar as suas viaturas na rua, o que aumenta o risco de furtos, especialmente devido à má iluminação pública na área.

“Estamos preocupados com a chegada das chuvas, pois, as ruas são apenas em terra batida, com montes de terra em alguns pontos, o que vai agravar os problemas de enchentes e dificultar a circulação”, afirmou Furtado.

Além disso, questiona-se quando as obras serão retomadas e concluídas, uma vez que nem a Câmara Municipal de São Miguel, entidade responsável pelas obras e nem a empresa responsável pela sua execução forneceram informações sobre o atraso ou a previsão de recomeço dos trabalhos.

José Augusto, outro morador de Kizomba, também manifestou o seu descontentamento com o andamento das obras, relatando que, ao deixar a sua viatura na rua durante a noite, teve a bateria roubada, um problema que se repete devido à iluminação precária na zona.

Segundo ele, alguns equipamentos e materiais utilizados na obra, como betoneira, caterpillar, tanques de água e paralelos, já foram retirados do local, o que indica que não há uma previsão clara para a retoma ou finalização do projecto.

A comunidade de Kizomba espera por esclarecimentos e uma solução rápida, pois o atraso na requalificação urbana não só prejudica a estética e funcionalidade da zona, mas também coloca em risco a segurança dos moradores.

A Inforpress contactou a câmara municipal que se comprometeu a reagir numa outra ocasião.

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