Sociedade

A perseguição policial ao homem suspeito de matar a filha de 13 anos esta manhã em Pedra Badejo não demorou muito tempo. Relatos de testemunhas oculares ajudaram a polícia a descobrir o paradeiro de Djaló, como é conhecido naquela cidade do interior de Santiago o presumível assassino de Ariela Ramos, sua filha.

Testemunhas atestam que Djaló carregava consigo uma corda e estava a correr em direcção a uma pequena achada que dá acesso ao mar, onde acreditam esses oculares, pretenderia pôr termo à própria vida. Só que a polícia, alertada, chegou a tempo de o deter para o levar à Esquadra da PN em Pedra Badejo, onde se encontra para as próximas diligências.

Até este momento ainda não se conhecem as causas para esse electricista de 40 anos cometer o crime, mas algumas fontes garantem inclusive que mantinha boas relações com a filha, apesar da separação com a mãe da criança, uma vendedeira ambulante que busca a vida em frente ao centro Comercial de Pedra Badejo.

Ariela vivia com a progenitora num bairro no centro da cidade conhecido por Cutelinho e de quando em vez encontrava-se com o pai para receber a mesada. Hoje não foi assim que terminou o seu encontro.

Como disse ao Santiago Magazine um seu colega, Ariela estava com eles a fazer trabalho de grupo na Biblioteca do Liceu desde as 9 horas, quando recebeu uma chamada do pai para se encontrarem a fim de lhe entregar certa quantia. Ela saiu e não mais voltou ao convívio dos colegas.

Um seu amigo, que esteve com ele desde as 8 horas da manhã – e que disse o ter aconselhado a ir casa descansar – afirma que Djaló estava completamente embriagado, quando saiu de um bar e foi chamar a menina. Aliás, esta versão já tinha sido avançada  por este diário digital quando deu a notícia em primeira mão.

Poucas horas depois, Ariela foi encontrada morta num pardieiro na zona de Achada Campo, que chamam Ilha, com ferimentos no pescoço. Ao Santiago Magazine, um elemento do corpo dos bombeiros disse que a adolescente foi espancada e degolada mesmo.

Estudante do oitavo ano do Liceu, Ariela Ramos era tida como boa aluna. Consta que ela estava no centro de uma briga entre o pai e a mãe, que Djaló queria ter de volta. A propósito Djaló, em anos anteriores, esfaqueou a mãe da sua filha por desavenças familiares.