Ponto de Vista

O MpD/Governo de Cabo Verde está a sentir-se incapaz de explicar ao seu candidato à CMP e alguns demais “colaboradores” mais chegados, o real objetivo de se aventurar numa corrida espinhosa para si (o Governo) e sinuoso para o próprio candidato, enquanto teima em omitir informações e esclarecimentos inadiáveis, relativamente à gestão desastrosa e danosa para o erário capitalino, levados a cabo por alguns membros do atual executivo, cujos processos continuam omitidos e engavetados.

Está mais do que evidente que querem usar a CMP como BODE EXPIATÓRIO para desviar as atenções dos cabo-verdianos do essencial, e assim criar embaraço à gestão e liderança da Câmara Municipal, procurando contaminar os munícipes e prejudicando claramente o município da Praia, liderado pelo projeto autárquico UMA PRAIA PARA TODOS, do Dr. Francisco Carvalho.

É caso para questionar: estamos perante a AGONIA DO ESTADO ou o ESTADO DA AGONIA?

Para mais e para menos, alguém assumiu em meio da euforia, um dos ministérios mais social e economicamente abrangente no país. Entretanto, veio-se a deparar com algum descrédito característico, quanto às intenções de certos políticos de “LATA” porque se esperava alguma sensibilidade para com as comunidades piscatórias do litoral de Santiago, três delas situadas no Concelho onde o umbigo do candidato está enterrado. Mas, qual a desilusão, o candidato não se dignou em mostrar NENHUMA solidariedade nem traquejo, quanto mais na prática que não se viu NADA, esquecendo-se que estamos perante um governo gerido pelas mesmas pessoas que no passado questionaram INVESTENTOS VISIVEIS aos quais se fartaram de criticar, tendo até a ousadia de “CRIMINALIZAR” realizações feitas no âmbito de programas sufragados nas urnas.

(...) O AV tenta costurar os trapos podres recorrendo-se a retalhos velhos, quando na verdade deveria, era usar trapos novos em linhas firmes que talvez lhe pudessem render alguma bainha.

O partido do qual faz parte, foi responsável por “EVAPORAR” dos cidadãos praienses cerca de 1,2 MILHÕES DE CONTOS para uma obra, cujos esclarecimentos até hoje passados ​​13 ANOS se aguardam.

Sendo ele ministro de um partido que VARREU DA FACE DESSAS ILHAS, TODA A ESPÉCIE DE TRANSPORTES e ainda por cima, titular de uma dessas pastas, devia era ter receio (para não dizer VERGONHA) em voltar de novo a pedir confiança, seja ela de qualquer grau que fosse a qualquer franja de cidadãos desta terra.

O AV não conhece a Praia, cidade que, apesar de ele ter feito parte da lista e votado nas eleições passadas, abandonou por não achar digno de aqui morar/viver. Foi esta Praia que ele DEU AS COSTAS por achar SUJA, INDECENTE, INCAPAZ que o Francisco Carvalho está a limpar de toda a espécie de sujeira Plantada por Ulisses Correia e Regada por Óscar Santos, estando agora muito mais arejada, cheia de vida e de novas esperanças, dizia eu, que AV hoje apetece? Como apetecem agora as Casa para Todos abandonadas desde 2016? Ou como apeteceram ESTORQUIR os rabidantes do SUCUPIRA com “pseudos” projetos, num passado recentíssimo?

Praia já NÃO PRECISA DE ARROGANTES!

Hoje, já não se anseiam que alguns “fidalgos” governem a Praia, porque atualmente é uma Cidade de várias cores, gostos, vários sorrisos, outras mentalidades e IMENSAS ESPERANÇAS.

Praia precisa sim de QUEM NÃO SE ASSUSTE pelo seu cheiro e não se aborreça pelo seu barrulho;

Praia também precisa de quem a conhece bem e a abrace sem complexos e “SOBERBARIAS”.

O Candidato dos vestes verdes-MpD é um sujeito oportunista mimado que nunca teve compromissos com os cabo-verdianos, por andar e passar o tempo todo se pastando nas beiradas, despido de sentido social, sendo alimentado pelo leite do Estado. E ainda, para piorar, a sua formatação política duvidosa, ascendeu-se no seio dos ventoinhas, um partido cujo compromisso se assenta SOMENTE no mercantilismo eleitoral, limitando-se a agendar compromissos sociais apenas e SÓ em ocasiões eleitorais.

O candidato “Korpu rixu” que nasceu na Assomada de Santa Catarina e que SURFOU nas ondas que o catapultou e permitiu que comparticipasse a integração dum PÉSSIMO GOVERNO, pelo que se assoberbou de forma tal que achou pouco instalar-se na ilha que o viu nascer (tem alguma xenofobia pelos Santiaguenses?) para se apartar de pessoas (que agora ele chama de NHA POVU) porque podem “levar azar pela manhã”, para se instalar numa outra ilha. 

Não nos devemos gabar da falta de empatia.

Homens políticos servidores fazem-se da base. Ou seja, são aqueles que convivem com aquela franja social que sempre animou em sentir o sabor do pão ganho pelo próprio suor. E é errado, arrogante e despido de qualquer orgulho, pensar ser algo, quando tudo aquilo que fomos, somos e estamos tentando ser na vida. Caso contrário, seremos apenas um gestor fracassado da coisa pública, por ser única via a mais fácil de nos mostrarmos ser úteis socialmente.

Isto é FRACASSO ABSOLUTO ainda mais quando damos menos para obtermos muito mais, usando sempre argumento alheio, pensando que somos mais espertos em enganar os outros.