Os voos da TICV (que opera sob a marca BestFly Cabo Verde) estão cancelados pelo menos até 7 de Maio. A companhia, detida pela BestFly World Wide e onde o Estado cabo-verdiano também detém 30% das acções, não explicou as razões.
Num comunicado enviado à imprensa desde ontem 20, a operadora de voos inter-ilhas avisou que todos os voos da companhia continuam cancelados até 7 de Maio. Mas a nota não dá qualquer explicação para esta paragem repenmtida, já que havia anunciada a achegada a um novo avião, um Bombardier, para colmatar a saída do ATR que foi para manutenção em França, como justificara a companhia anteriormente.
De todo o modo, a BestFly garante que age desta forma para "conseguir proteger os passageiros", razão pela qual convidoju os passageiros a actualizarem os seus contactos através de um formulário online, ao mesmo tempo que sugere aos utentes a não se deslocarem ao aeroporto sem confirmação de novo itinerário, que poderá ser num avião de outra companhia aérea com licença para voar no arquipélago, que é a TACV, eventualmente "em voos da outra companhia que opera as rotas domésticas".
De referir que na quinta-feira a BestFly anunciou a chegada de um Bombardier Dash 8 Q300, para suprir a ausência do precisamente para do seu único aparelho que estava em funções, o ATR 72-600, para supostamente receber trabnalhos de manutenção em França, à semelhança do que estava a acontecer o o segundo avião da companhia.
A promessa era de que as operaçoes da BestFly voltariam ao normal na semana que findou, com a chegada do Bombardier, o que não só não aconteceu na data prevista como a companhia decidiu cancelar todos os voos marcados para até dia 7 de Maio.
Depois de semanas com significativas perturbações, dia 9 de Abril, a BestFly suspendeu em definitivo as viagens entre as ilhas, com a garantia de regressar em breve à normalidade.
A BestFly World Wide comprou 70% do capital social da TICV aos espanhóis da Binter, em 2021, ficando o Estado de Cabo Verde com os restantes 30%.
Aqui neste link, pode conhecer um pouco qual é a filosofia da BestFly, de proprietários angolanos, e como chegou a Cabo Verde (artigo publicado por Santiago Magazine em 2021).
Neste momento, os voos inter-ilhas estão a ser operados apenas pela TACV, que depois de ser renacionalizada após desacordo com o ex-parceiro estratégico Icelandair, regressou às linhas domésticas. Mas, por falta de aviões, a operadora aérea estatal recorre ao aluguer de aeronaves à Air senegal (ATR 72.600) e à Global Aviation, em gime de ACMI (Aircraft, Crew, Maintenace and Insurance, isto é, Avião, tripulação, manutenção e seguros, tudo pagos pela TACV).
Eis o comunicadoda BestFly:
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