O inferno arde
Cultura

O inferno arde

O barquinho de papel vai-se afundando / Na podridão da esquerda / Que outrora foi de honra e glória / Para músicos e poetasHoje convertida em cemitério da política

 

O inferno arde

E o rei vai nu

Feridas latentes

Nunca se cicatrizam

Despertando o mais vil dos sentimentos

A qualquer tempo

 

E se não houver bom-senso

O dilúvio será fatal

E dele ninguém escapa

Porque a arca, que era do Noé,

Foi corrompida pelo próprio rebanho

E a causa, que era pública,

É palco sangrento

De gladiadores

Famintos pela desgraça do camarada

Jurando cumprir a Constituição

Tal qual a verdade, em nome da inquisição

 

O barquinho de papel vai-se afundando

Na podridão da esquerda

Que outrora foi de honra e glória

Para músicos e poetas

Hoje convertida em cemitério da política

 

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