Cultura

De acordo com o autor, antes de ir a Cabo Verde já teve a oportunidade de fazer essa apresentação em Lisboa, no dia 22 de Setembro, que teve lugar nas instalações da Associação Cabo-verdiana de Lisboa (ACV) e esteve a cargo de José Luís Hopffer Almada, Florizandra Delgado Barros e Carlos Sena Júnior, tendo como convidado especial, Paul Kalambay.

Conforme Fredilson Semedo, que se auto-intitula “o poeta das ilhas”, a próxima apresentação da obra está marcada para Outubro, na Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa.

“Quero ir apresentar também em Cabo Verde, nomeadamente nos Picos [onde é natural], na Universidade de Cabo Verde e na Universidade de Santiago [Santa Catarina]”, indicou, sem ainda ter uma data para tal.

“Relativamente ao título do livro ‘Versos do Atlântico Insular’ é, do ponto de vista objectivo, uma referência clara a Cabo-Verde que é um arquipélago constituída por dez ilhas localizadas no Oceano Atlântico, sendo que uma é desabitada. Logo, o título deste livro poderia ser Versos de Cabo-Verde”, explicou.

O autor indicou que o livro é composto por 142 páginas onde se encontram 125 poemas que falam sobre diversos temas “subjectivos e comuns” da vida, tais como a liberdade, o amor, a saudade e a metafísica da condição humana.

“Estes poemas também são palavras de motivação, de encorajamento e de persistência dirigidas ao outro que sente, que pensa e que sonha com o mundo”, disse Fredilson Semedo que foi escolhido com o poema “Bulimundo” para fazer parte da Antologia de Poesia Portuguesa “Entre o Sono e o Sonho – Vol. XV”, que não está incluído nesta sua primeira obra.

Fredilson José Monteiro Semedo é jurista, a trabalhar actualmente no sector bancário, tendo concluído a licenciatura em Direito e pós-graduação em Ciência da Legislação e Legística na Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa.

O autor frequentou a pós-graduação em Contencioso Administrativo e Tributário no Instituto de Ciência Jurídico-Políticas na mesma faculdade, mas também foi atleta, dirigente estudantil e, em 2020, foi distinguido como um dos 100 jovens mais influentes da lusofonia.