
São Miguel está a passar por momentos conturbados não só pelas chuvas torrenciais de 13 e 14 novembro que abalaram o Concelho, mas sim por motivos fúteis e pessoais do seu Presidente que quer a todo custo "vingar" dos seus considerados "revús" ou pessoas que ele considera "contra".
Está em curso uma onda de perseguição à munícipes, delegados, funcionários e empresários locais, que não estão alinhados ou não revêm nas medidas de políticas do "chefe-mor", portanto, são amordaçados, humilhados, escorraçados e posteriormente recebem "guia de marcha", atos só vistos em países de cultura "tiránica".
São relatos de muitos funcionários da Câmara Municipal de São Miguel que abandonaram seus postos de trabalho e muitos anos de serviços e são e obrigados a emigrar.
São empresários que estão a abandonar o Concelho, encerrando as suas atividades, levando consigo o encerramento de muitos postos de trabalho, mudando os seus domicílios fiscais para os outros Municípios, tornando assim São Miguel cada vez mais pobre.
Recentemente a Câmara Municipal de São Miguel ordenou a demolição de uma parte do emblemático e conhecido Complexo Turístico Vila Morgana.
No passado mês de novembro uma conhecida empresária foi à televisão denunciar igualmente a tentativa de obstrução do seu projeto turístico, conhecido por Hotel Porto São Miguel Lda.
Em 2022 o Presidente da Câmara Municipal de São Miguel recusou liminarmente a implementação de um grande projeto turístico de um empresário francês que deslocou pessoalmente duas vezes a Cabo Verde para abordar o Presidente sobre o seu projeto e a resposta do presidente foi taxativamente um "NÃO SECO", remetendo-o para a compra do obsoleto edifício "residência oficial do Presidente" por 400.000 euros.
Está em curso mais uma tentativa de bloqueio de mais um grande projeto turístico Agroindustrial e Resort turístico com uma área total de 3 hectares (vide foto) que será implementado na zona baixa de Espinho Branco, porque simplesmente o Presidente da Câmara Municipal de São Miguel NÃO GOSTA, NÃO QUER E TENTA A TODO CUSTO BLOQUEAR, tentado deliberadamente atribuir (4.000 m2) a uma outra pessoa do seu círculo dentro do terreno sinalizado e identificado para a implementação do referido projeto.

De referir que é a segunda tentativa deliberada por parte do edil micaelenses, a primeira foi a tentativa de venda a um emigrante residente em França de um trato de terreno de 1.000 m2 dentro do mesmo terreno, em um negócio obscuro feito em França em que levanta sérias suspeitas.
A pergunta que se põe:
Porquê sempre dentro do mesmo terreno?
Porquê não ser num outro local visto que São Miguel dispõe de uma vasta orla marítima?
Quem recebeu e quanto?
Ou será que o " valor do suposto pagamento" já foi comprometido?
"O Estado é e deve ser uma pessoa de bem" by VPM Dr. Olavo Correia, esperemos que esse mesmo Estado não dê o dito por não dito.
Portanto, o edil micaelense com a sua postura arrogante, prepotente e desrespeitosa tenta a "revelia do Ministério do Mar e em conluio com um outro Ministério" o que configura a "usurpação de competências" "interferencia em assuntos ministeriais" de forma grosseira, tentando desautorizar, minimizar e interferir nas decisões e diretivas do Ministério do Mar, com o intuito de condicionar as decisões deste e inviabilizar a implementação do projeto turístico acima mencionado.
É do conhecimento público que existe um processo em curso para o contrato de Concessão com o Estado de Cabo Verde através do Ministério do Mar (IMP), em que esta mesma Câmara Municipal tinha dado um parecer positivo, agora interfere negativamente para bloquear esta iniciativa.

Quando o Presidente da Câmara Municipal de São Miguel afirma não existirem evidências que comprovem o processo de Concessão entre o promotor e o Estado de Cabo Verde, este, está a faltar com a verdade, mas podia até afirmar que "não deixava acontecer porque não quer e não autorizava" porque simplesmente acha ser o "dono disto tudo" em São Miguel, "mas está bem enganado Sr. Presidente!".
Outro sim, são as capturas das páginas das redes sociais que outrora serviam de ponte para informar com isenção os munícipes e a comunidade na diáspora, agora são autênticos veículos de "propaganda do regime" dou como exemplo: a página "djunta mon pa São Miguel".
Queremos reafirmar a nossa firme repulsa e condenação por tais atos e também lutar com afinco e determinação para que nenhuma iniciativa que visa o desenvolvimento de São Miguel seja bloqueada e que ninguém seja condicionado, nem silenciado em São Miguel.
Cidade de Calheta São Miguel, 26 de Dezembro de 2025.
O munícipe:
Arlindo Furtado Fernandes
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