O restaurante “Poial Assomada”, em Santa Catarina (Santiago), desde a sua abertura em 2017, tem sido um recinto destinado à promoção da cultura cabo-verdiana, dando palco aos artistas em diversas áreas culturais.
A normalização linguística, se não erro, deve implicar dois processos paralelos: o social e o linguístico propriamente dito. É a confusão deliberada, com finalidades supremacistas diatópicas, que inquina todo o processo e faz com que seja inaceitável e, por isso, deve ser liminarmente rejeitado o disfarce pandialetal, sem deixar de ponderar quem deverá ressarcir o estado de Cabo Verde pelo investimento feito, se o que foi pedido foi um projeto de didatização e não de padronização, que não deve ser feito por estrangeiras contaminadas pelo bairrismo, nem apenas por nacionais...
O poeta José Luiz Tavares anunciou hoje partir para uma aventura pessoal no domínio da edição, com a criação da editora Pretomau, na véspera de apresentação, na Praia, do seu mais recente livro, “Uma Selvajaria Civilizacional”.
O escritor cabo-verdiano José Luiz Tavares lança na sexta-feira, 21, na cidade da Praia, o seu mais recente livro, “Uma Selvajaria Civilizacional”, no qual assume uma luta contra o “supremacismo linguístico” em Cabo Verde.
o vilipendiado Filho de Deus feito Homem / das ribeiras dos seus canaviais dos seus / mananciais de sofrimento coagulando-se / no lavrado suor dos bois / sob o jugo da almanjarra
...logo após o 25 de Abril de 1974, medidas de grande impacto político foram tomadas ou influenciadas pelas diferentes correntes político-ideológicas conotadas com o PAIGC. Foram os casos da libertação dos presos políticos do Tarrafal, a 1 de Maio de 1974; dos confrontos de jovens praienses com os militares portugueses no dia 19 de Maio de 1974; da fundação do jornal independentista Alerta para substituir, e em resultado da repectiva extinção, do oficioso e (arqui-) colonial-fascista semanário O Arquipélago; da recusa dos mancebos caboverdianos aquartelados no Centro de...
Um cofre de ferro guardou durante décadas várias mornas escritas pelo punho de Eugénio Tavares, considerado o Camões de Cabo Verde, sendo uma das várias relíquias que o sobrinho-neto guarda na sua casa-museu, em Sintra.