(Não) resposta a um (ali)mári(ad)o tantariado: agora o caso é com os cangalheiros!!!

"Se antes era um simples caso veterinário, agora deve meter padre, coveiro e cangalheiro. Arre, besta, bestissimamente besta até ao final dos tempos!"

O im(com)parável José Luiz Tavares: as fúrias e a arte do julgamento

O poeta tem lutado, à sua maneira, contra a “tara da nacionalidade” e as “peias da identidade”, que a instituição, veículo societário movido a energia social, tende a impor-lhe a contrapelo de sua vontade, mas é justo salientar, quanto à crítica, que ele tem fornecido o arsenal significante e significativo que autoriza a sua radicação no arquipélago. Aliás, não podia ser de modo diferente. Que o poeta se avantajou e ultrapassou a condição arquipelágica, a insularidade do sujeito, das ilhas e da sociedade nacional, para se expandir pelas comunidades de língua...

Novas de um Achamento ou o Assombroso e Inaudito Caso da Besta Falante da Ilha do Maio

"Não podia nunca deixar de dar publicamente esta demolidora e violenta resposta, porquanto, se escolhemos ficar calados diante de um desaforo ético, escolhemos o lado do perpetrador. Eu que vivo de imaginar mundos, para além da pobre lógica compreensiva de quase todos, devo dizer que nunca vi nem imaginei tamanho bruto besta sem redenção, jamais me deparei com tão deslustrada e descabrestada espécie jumentícia (ainda que com nome de gente: Mário Tavares, fixem), um lanudo que deve ser rapidamente classificado e mandado para um zoológico como jumento que fala, «asinus dicenti»,...

Poeta José Luiz Tavares lança dois livros na ilha do Maio e anuncia novo projecto literário

O poeta cabo-verdiano José Luiz Tavares apresenta na quinta-feira, 04, na ilha do Maio, dois dos seus mais recentes livros “Um Preto de Maus Bofes” e “Perder o Pio a Emendar a Morte”, ambos editados em 2023.

O Estranho Caso do Escritor Germano Almeida [ou contra a pregação supremacista e o negacionismo glotocida]

Glotocídio:  processo de marginalização de uma língua no seio de uma comunidade de falantes, em favor de outro(s) idioma(s), resultando no gradual desaparecimento dessa língua.

Meu eterno afã pela Pasárgada

Os países colossais ampliam o horizonte e cintilam a visão do ser humano. Pelo contrário, os istmos e vaus de ambíguos e esguios territórios carcomem, atrofiam e apequenam a dimensão de humanas criaturas. Ainda que patriotas e nimbados pensadores. Por isso, volto a implorar ao celestial Dom de Ubiquidade, o sapientíssimo estelar, aqui na pele do Arquétipo dos Anjos da minha imbele freguesia – Oh cabrestante potestade, passai-me o Brasil, Argélia, RDC, Sudão, Angola e Moçambique, por exemplo. E quiçá Rússia, Canadá, Estados Unidos, China, Austrália e Índia. E todos juntos,...

Diário de um Resistente

"Entretanto, convém indagar: que bravata e que esbirro de depravados que não termina? Se ainda me achais vivo, tenho de dar graças a Deus e à minha própria iniciativa de viver fora do alcance de uma gentalha inescrupulosa, por quase 20 anos a fio. A barganha tem início em 1993, quando subitamente decidi abandonar a carreira, para não ser nunca industriado a bel prazer dos poderosos da então falsa promessa de dias melhores"