PED-”2” foco na sustentabilidade da vida, do cuidado local, segurança e meio ambiente saudavel
Colunista

PED-”2” foco na sustentabilidade da vida, do cuidado local, segurança e meio ambiente saudavel

Indicadores e números estatísticos comparativos, confirmam as condições relativas de vida que os cidadãos da Praia e residentes vivem em relação ao resto do país: Saúde: Praia, foi até menos de um ano a única cidade nacional que prestava serviço de hemodiálise e a cidade capital tem um Hospital Central, com maior número diversificado de Serviços e Especialistas; em 1937 tinha 4 médicos, 16 enfermeiros e 4 farmacêuticos em 2017 que passaram para: 186, 237 e 45, respectivamente; Volume Populacional: de 7.317 habitantes em 1937, passou a ter mais de 159.027 habitantes em 2017; Evolução de Agregados: 1.632 em 1937, para mais de 44.097 em 2017; Ensino Secundário em 1937, 1 Escola, 14 professores, 489 alunos passando para 11, 805, 14.249 em 2017, respectivamente; Empresas activas , 1.317 em 1997, 2.098 em 2010 e 2.616 em 2016; Volume de Negócios 29.557.382 ECV em 1997, 118.034.114 ECV em 2010, 111.239.026 ECV; PIB da Praia em 2012, 59.370 para 68.402 milhões de escudos, em 2017; Turismo: Estabelecimentos Hoteleiros: 18 em 2008 e 28 em 2017; Dormidas: 117.646 em 2015, 120.559 em 2016 e 126.926 em 2017. (fonte INE) Se todas as outras ilhas não conseguiram ainda resultados significativos, isso significa que para a concretização de novas ambições, a todas as nove ilhas habitadas e regiões do país torna-se necessário delinear uma estratégia organizacional descentralizada ajustada e dirigida a cada região e ilha deste arquipelago do atlantico médio…

Analisando, pensando e debruçando sobre as ideias contributos do PED(2),(Plano Estratégico de Desenvolvimento) que sairam do worshop descentralizado realizado recentemente na ilha Brava, essas ideias leva-nos a confirmar a exigencia da necessidade de aplicaçãpo prática do princípio da coerência política não apenas entre as dimensões da política governamental, mas mas também na criação de uma política inovadora, envolvendo todos á meta de desenvolvimento socioeconomico de todas as regiões de todas estas dez ilhas, a união de facto com responsabilidade cidadã e realização de impactos, que queremos que sejam positivos, com capacidade de operar uma base sustentável para a materialização de transformação radical do modelo socioeconômico susceptivel de debelitar ou mesmo excluir medidas injustas, desiguais, excludentes, insustentáveis, antiecológicas, e fundamentalmente, orientadas necessariamente a medidas voltadas com foco na sustentabilidade da vida, do cuidado, da segunça, da saúde, do meio ambiente, de ensino, cultura e económico, no agroalimentar, na tecnologia, etc, instalando nitidamente luta contra a evasão e elisão fiscais, a corrupção e as cadeias globais de acumulação e entesouramento por espoliação, etc. Isto é possivel e realiavel objectivando um desenvolvimento sustentado que traduz vontade politica vocacionada na mudança real e na luta pela igualdade socio economico, de gênero, de direitos humanos centralizado na obtenção de valores e cultura de resultados palpaveis, com incidencia forte na justiça social.

Para falarmos com mais propriedade sobre o sucesso que Cabo Verde inteiro quer alcançar para todas as regões e ilhas desta nação voltamos de cara, para o pequeno mercado cabo-verdiano abordando a ilha de Santiago de ponto de vista das suas duas regiões e inclinamos essencialmente numa analise da cidade da Praia que relativamente ás outras regiões, cresceu relativamente nos ultimos 10 anos e verificou-se mudanças realizadas, a nível da requalificação dos seus bairros periféricos e do plateau, (Centro Histórico) e podemos afirmar que a Praia, cidade capital, preparou-se, comparativamente ás outras regiões (é minha leitura), para liderar, com qualidade e centralizar, a diversificação da oferta turística, envolvendo-se sobretudo, “cultural e económica localmente”, na “amostragem, democrática do turismo cultural musical”, que teve impacto imediato no socioeconómico criando também possibilidade de carreira na área musical, com repercussão, nas outras restantes ilhas, gerada graças ás realizações e organizações, regulares do Atlantic  Music  Expo (AME), Kriol Jazz Festival, o Festival da Gamboa e em certa medida a movimentação cultural, da época natalícia, denominada Noite Branca…

Não é senão um palpite, mas na área acima mencionada, talvez influenciamos e criamos competição, porque Senegal vai criar e realizar pela primeira vez, na sua cidade capital o evento musical curiosamente denominada “Dakar Music Expo”… e nós onde está a continuidade desses eventos de indole internacional!!

A Praia capital, conseguiu nos ultimos dez anos, realizar e edificar, nos bairros periféricos 15 ou mais placas com relvado, para prática desportiva, trazendo benefícios á saúde pública e ocupação á juventude…

O município, não esteve ausente das dinâmicas internacionais, evoluindo a partir de processos “pontuais”, no contexto que podemos descrever como “estratégia de ação exterior”, na captação de fundos em redes internacionais de cidades, conseguiu um financiamento de 4 milhões de euros, na União Europeia, em parceria com Madrid, destinados á melhoria de condições de vida de milhares de municípios: ganhos financeiros para financiar,a ligação á água e á rede de esgotos e energia eléctrica, orientados, prioritariamente, para os cidadãos das zonas suburbanas norte, este e oeste da cidade. Uma  engenharia financeira, frutífera, que evidencia o êxito da conectividade internacional, da cidade capital, com o mundo global.

A cidade capital vê continuadamente a sua população a aumentar anualmente numa média de mais duas mil pessoas ano e diariamente, há uma entrada de cerca de trinta mil não residentes, que actuam, na dinâmica dos negócios e serviços da zona urbana e suburbana, do município..

Indicadores e números estatísticos comparativos, confirmam as condições relativas de vida que os cidadãos da Praia e residentes vivem em relação ao resto do país: Saúde: Praia, foi até menos de um ano a única cidade nacional que prestava serviço de hemodiálise e a cidade capital tem um Hospital Central, com maior número diversificado de Serviços e Especialistas; em 1937 tinha 4 médicos, 16 enfermeiros e 4 farmacêuticos em 2017 que passaram para: 186, 237 e 45, respectivamente; Volume Populacional: de 7.317 habitantes em 1937, passou a ter mais de 159.027 habitantes em 2017; Evolução de Agregados: 1.632 em 1937, para mais de 44.097 em 2017; Ensino Secundário em 1937, 1 Escola, 14 professores, 489 alunos passando para 11, 805, 14.249 em 2017, respectivamente; Empresas activas , 1.317 em 1997, 2.098 em 2010 e 2.616 em 2016; Volume de Negócios 29.557.382 ECV em 1997, 118.034.114 ECV em 2010, 111.239.026 ECV; PIB da Praia em 2012, 59.370 para 68.402 milhões de escudos, em 2017; Turismo: Estabelecimentos Hoteleiros: 18 em 2008 e 28 em 2017; Dormidas: 117.646 em 2015, 120.559 em 2016 e 126.926 em 2017. (fonte INE)

Se todas as outras ilhas não conseguiram ainda resultados significativos, isso significa que para a concretização de novas ambições, a todas as nove ilhas habitadas e regiões do país  torna-se necessário delinear uma estratégia organizacional descentralizada ajustada e dirigida a cada região e ilha deste arquipelago do atlantico médio…

A região Santiago Norte tem suas proprias potencialidades como todos os cantos e regiões destas ilhas. A região Santiago Norte é essencialmente agricola tem 120.184 habitantes, (24% da população de Cabo Verde “senso de 2010”), cobre uma area total de 736,7 km², (17% do território nacional). A região embora seu papel de “celeiro” do país, com pratica de: agricultura (sequeiro e regadio), pesca, pecuária e tem uma relativa actividade turistica, mas, a região é agrícolamente insuficiente até para seus própios habitantes e com as sucessivas secas (ultimamente, quatro anos seguidos), não garante a auto suficiencia alimentar cabo-verdiana, Santiago Norte tem belas praias-marítimas e pescatórias e como as outras localidades cabo-verdianas, diversos atractivos turisticos e culturais...

Santiago Norte tem ainda, comunidades encravadas, e um diferencial da qualidade de rede de saneamento e  abastecimento de água potavel como as restantes mais ilhas e regiões, a região Santiago Norte é pobre, comparativamente com a cidade da Praia capital, que produz cerca de 40% do PIB cabo-verdiano e a cidade é vítima do exodo, não somente rural, mas também vindo de outros cantos do país que engrossa dia-a-dia seus bairros periféricos.. Mas anciosos e esperançosos ficam os cidadãos deste país arquipélago positivamente acreditando na descentralização-regionalização, no PED(2) e alcance ganhos contra o desemprego e precariedade, mas apostando-se, a nação globalmente, num futuro de trabalho para justiça social e diminuição de assemetrias regionais nestas todas dez ilhas.                           

miljvdav@gmail.com

 

Partilhe esta notícia

Comentários

  • Este artigo ainda não tem comentário. Seja o primeiro a comentar!

Comentar

Caracteres restantes: 500

O privilégio de realizar comentários neste espaço está limitado a leitores registados e a assinantes do Santiago Magazine.
Santiago Magazine reserva-se ao direito de apagar os comentários que não cumpram as regras de moderação.