O resgate da família e a crise de valores na sociedade atual
Colunista

O resgate da família e a crise de valores na sociedade atual

A família é o início e o fim de tudo que fomos, somos e seremos. Todas os nossos desafios não vencidos, traumas e vazios estão intimamente associados á realidade família. As nossas ausências ou presença, carências ou afetos, o cerne está na família; onde tudo começa e tudo termina.

A família é o reflexo da nossa construção pessoal e o primeiro ambiente socializador. Descorar deste conceito basilar, é relativizar uma das maiores construções do indivíduo. A sociedade passa por mudanças antropológicas e sociológicas profundas.

A "Internet" vem assumindo uma "ameaça" avassaladora no concernente ao paradigma do equilíbrio familiar.  Gerando uma impessoalidade que clama pela presença e substância relacional. É importante ressaltar, que o uso inadequado da "internet" que se torna um perigo sério. Um grito silencioso no âmago dos que vivem dentro da mesma casa; um distanciamento brutal no convívio familiar. O consumismo exacerbado e um secularismo plasmado pela retórica de um humanismo travestido do sagrado.

Urge um repensar profundo e um despertar do afeto e do compromisso; onde o trivial é superado e o essencial é resgatado. O compromisso no afeto e na relação construtiva, devem marcar o ambiente familiar. A empatia como resultado da nobreza individual, é um sinal que engrandece o relacionamento familiar. Resgatar o atraso e reedificar novos alicerces, serão caminhos inovadores. A família como prioridade, é um ganho antecipado. No intuito de fortalecer e empoderar a relação humana em todos domínios, a família deve exercer o seu papel como agente na construção de princípios e valores inegociáveis. Propiciando suporte emocional e uma visão holística.

A construção do ser humano passa pelo reconhecimento do autovalor e da formação identitária. Nesta procura sincera e complexa, as respostas virão e inevitavelmente de onde tudo começa e onde tudo termina. A família é o início e o fim de tudo que fomos, somos e seremos. Todas os nossos desafios não vencidos, traumas e vazios estão intimamente associados á realidade família. As nossas ausências ou presença, carências ou afetos, o cerne está na família; onde tudo começa e tudo termina.

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SOBRE O AUTOR

Lino Magno

Teólogo, pastor, cronista e colunista de Santiago Magazine

    Comentários

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    • Diniz, 16 de Mai de 2025

      Tudo entra no jogo da familia. Nuna terra pobre tudo o que se vê na Internet e não só contribui para a desestabilização da familua.
      Mas o pior é a falta de controle dos pais, especialmente do PAI . Este preocupa-se mais em frequentar os bares e botequins, bebe-se demais em Cabo Verde
      Angola ja legislou sovre o consumo de benidas alcoólicas. Porque não fazerco mesmo cá.?
      Depois queixa-se de pobteza e falta de trabalho.
      Infelizmente quem devia dar bons exemplos não o faz.

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    • jcf, 16 de Mai de 2025

      Este editorial falha redondamente ao diagnosticar o problema. Culpar a internet e o "secularismo" por uma suposta crise familiar é não só preguiçoso como intelectualmente desonesto. A raiz da desagregação familiar está na precariedade económica, nos abusos silenciados, nas desigualdades estruturais e na ausência de políticas públicas. Não é o wi-fi que separa famílias — é a pobreza, a violência e o abandono.

      • jcf, 16 de Mai de 2025

        Este moralismo vazio que clama por "valores inegociáveis" ignora as novas formas de família e reduz a complexidade humana a chavões pirosos. Fala-se de empatia, mas sem tocar no patriarcado, no machismo doméstico, na opressão das mulheres e na homofobia enraizada em muitas "famílias tradicionais". É uma visão romântica, saudosista e perigosamente superficial do que realmente afasta as pessoas dentro de casa.
      • jcf, 16 de Mai de 2025

        Falar em “resgatar o essencial” sem questionar quem historicamente teve o direito de definir o que é essencial é só repetir os erros do passado com roupagem poética. A sociedade não está em crise porque perdeu a noção de família — está a evoluir, a questionar e a desmantelar estruturas que fingiam proteger, mas na verdade controlavam. Soluções sérias pedem diagnósticos sérios, não sermões disfarçados de reflexão.
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