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Nas vésperas do sorteio para o Campeonato do Mundo de Futebol, que se realiza nesta sexta-feira, 05, em Washington, e que os Estados Unidos da América (EUA) partilham com o Canadá e o México, Andrew Giuliani, responsável pela organização nos EUA, disse que Donald Trump “não afasta a hipótese de rusgas no interior e nas imediações” dos estádios.

O Mundial de Futebol acontece entre 11 de junho e 19 de julho do próximo ano, num contexto de rusgas indiscriminadas a migrantes. E, segundo Andrew Giuliani, os EUA esperam “entre cinco e sete milhões de visitantes internacionais” durante o torneio, sendo que o governo norte-americano destacou para o Mundial, entre outras medidas, a criação pela Polícia Federal (FBI) e pelo Departamento de Segurança Nacional de um “centro internacional de coordenação policial”.

Na operação, o governo norte-americano prevê gastar à volta de 625 milhões de dólares para “apoiar as forças da ordem, desde o treino e exercícios até à cibersegurança e resposta a emergências”, mais 500 milhões de dólares em sistemas contra drones ilegais.

Ameaças à segurança

“Devo insistir que o presidente Trump não descarta nada que torne este país mais seguro”, afirmou Giuliani, durante uma conferência de imprensa na véspera do sorteio, acrescentando: “o que não toleraremos são manifestantes que ameacem a segurança” no decurso de um torneio que também será acolhido pelo Canadá e pelo México, num momento em que o Governo Trump está a realizar rusgas indiscriminadas contra migrantes.

Esta possibilidade já provocou a reação de organizações de defesa dos direitos humanos, alertando que as políticas anti-imigração de Donald Trump podem ensombrar o Mundial de Futebol, de que os norte-americanos anfitriões, entre 11 e 19 de julho, juntamente com o Canadá e o México.