O tripulante encontrado morto no barco apreendido a 31 de janeiro no porto da cidade da Praia, em Cabo Verde, com dez toneladas de droga, teve morte natural no seguimento de doença respiratória, informou esta sexta-feira, 29 de março, a Polícia Judiciária (PJ).
De acordo com esta força de segurança, o resultado da autópsia realizada ao cadáver encontrado na embarcação de bandeira panamense, revelou que o homem “terá tido morte natural, sendo a causa da morte choque séptico de etiologia pulmonar, com edema pulmonar e complicada com sangramento digestivo alto”.
O tripulante terá morrido a 22 de janeiro, “quando o navio se encontrava na travessia das águas marítimas cabo-verdianas, na sequência de fortes dores e vómitos com sangue a que o indivíduo se encontrava sujeito”.
“Confirmado o óbito, a vítima foi colocada numa arca frigorífica que existia no navio, tendo sido comunicadas as autoridades cabo-verdianas, de imediato, atendendo que não poderiam fazer toda a viagem com o cadáver, o que terá ditado o aporte do navio no cais da Praia”, lê-se no comunicado.
A PJ acrescenta que “a vítima, que exercia a função de imediato no navio, não apresentava problemas com ninguém e do exame à camarata e a outros compartimentos do navio, não se verificou indícios de crime”.
A autópsia concluiu que a causa da morte se deveu “a choque séptico de etiologia pulmonar com edema pulmonar e complicada com sangramento digestivo alto”.
O navio foi apreendido pelas autoridades cabo-verdianas, que encontraram no seu interior quase dez toneladas de cocaína.
No seguimento desta operação, foram detidos e estão em prisão preventiva 12 homens, de nacionalidade russa.
A droga foi queimada a 02 de fevereiro, na lixeira da capital cabo-verdiana, perante um forte aparato policial em que participaram várias forças de segurança.
Com Lusa
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