Palavras da directora nacional da Saúde, Maria da Luz Mendonça, garantindo que a situação do paludismo na Cidade da Praia está “controlada”, não se tendo registado nenhum caso nos últimos dias.
“Temos tido actividades de terreno musculadas para combater e reduzir os focos de replicação dos mosquitos nos viveiros. Felizmente, a redução de casos é confortável para nós, mas temos que continuar com as actividades em força para que não haja mais casos de paludismo”, precisou a directora nacional de Saúde.
Para esta médica, além das autoridades, a população também tem a responsabilidade de contribuir para a redução dos focos de mosquitos no país, colaborando na eliminação de águas paradas e de lixos.
Referindo-se à campanha de prevenção em curso, disse que se realizaram várias actividades, além de um “reforço da parceria com a Câmara Municipal da Praia” com vista à destruição dos pardieiros e outros locais que contribuem para a proliferação de mosquitos.
“Por outro lado, houve também o reforço, no terreno, de contactos porta-a-porta, assim como de publicidades ao nível dos media que nos têm ajudado de forma imensa na sensibilização das pessoas no sentido de evitarem situações que causem a criação de mosquitos vectores do paludismo”, indicou a responsável, acrescentando que a “aposta maior” é na prevenção.
Sobre a “mega” campanha de limpeza prevista para este sábado em todos os bairros da Cidade da Praia, afirmou que esta iniciativa “vai contribuir imenso para a redução dos focos dos mosquitos”.
Esta limpeza é promovida pela Câmara Municipal da Praia, em parceria com a Delegacia de Saúde da Praia.
Até finais de Julho tinham sido registados 53 casos de paludismo na capital do país, sendo 49 autótones.
Conforme dados oficiais, no ano 2012, até o mês de Julho o país não teve casos de paludismo, zero casos em 2013, quatro casos em 2014, zero casos em 2015 e um caso em 2016.
Com Inforpress
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