O paludismo está a aumentar todos os dias na cidade da Praia. Os dados referentes ao paludismo registados no país até esta quarta-feira, 13, totalizam 205 casos autóctones, sendo todos ocorridos na Cidade da Praia, disse à Inforpress a directora do Serviço de Vigilância e Respostas às Epidemias da Direcção Nacional de Saúde (DNS).
Segundo Maria de Lurdes Monteiro, a evolução diária varia conforme situações de doenças produzidas pelos vectores, havendo dias com três casos e outros com dez.
“Assim, não podemos falar em diminuição de casos, pois, são doenças influenciadas por factores externos como humidade e chuvas, o que provoca uma variação normal. Por exemplo, no domingo foram notificados dez casos; segunda-feira quatro casos; terça-feira oito casos e quarta-feira três casos”, explicou.
De acordo com a directora do Serviço de Vigilância e Respostas às Epidemias, enquanto o país estiver a atravessar o período quente e de chuvas, não se pode falar em diminuição ou aumento de casos.
No seu entender a comunicação dos casos deveria ser feito semanalmente, isso atendendo as variações que um dia indica diminuição e no outro aumento.
“O que devemos fazer é estarmos mobilizados e sempre alertas, informando as pessoas que caso tenham febre que não fiquem em casa, mas que dirijam aos centros de saúde ou hospital para fazerem um diagnóstico, pois, o paludismo age rápido”, advertiu.
Apesar de a doença ter já abrangido todas as localidades do concelho da Praia, os casos de paludismo continuam a ser mais elevados nos bairros da Várzea Companhia com 30 casos, Achada Santo António com 19, Achadinha e Calabaceira.
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