As obras de requalificação de toda a orla marítima da vila piscatória de Ribeira da Barca, no concelho de Santa Catarina (Santiago), vão arrancar em finais de Outubro, garantiu hoje em Assomada o edil José Alves Fernandes.
Trata-se de uma obra que vai desde a zona de Lém Rocha ao polivalente local, que contempla equipamentos desportivos, nomeadamente fitness, parque infantil, duas passagens área para facilitar a circulação de pessoas na época das chuvas e quiosques, cujo projecto está orçado em mais de 17 mil contos no âmbito do Fundo do Turismo, e as obras deverão ter a duração de 73 dias.
O autarca deu esta garantia hoje à imprensa, após a assinatura do contrato com a empresa vencedora do concurso de requalificação da orla marítima da vila piscatória de Ribeira da Barca, sustentando que, após os trâmites no Tribunal de Contas, esta “infra-estrutura importante” vai arrancar em finais de Outubro.
Ou seja, ajuntou, a empresa vencedora (TCHNOR), sediada naquele município do interior de Santiago tem todas as condições para montar o estaleiro e preparar toda a logística para o arranque das obras.
“É uma infra-estrutura virada para o desenvolvimento de Ribeira da Barca, porque sendo uma vila, com grandes potencialidades e estando situada nas proximidades das maravilhas de Santa Catarina que a fazem ser muito procurada, há necessidade de criar infra-estruturas de qualidade para criar mais atractividade, visando dinamizar toda a actividade económica e fazendo com que o desenvolvimento aconteça também em Ribeira da Barca à semelhança da cidade de Assomada”, sublinhou.
Beto Alves (nome pelo qual é também conhecido) reiterou que para a sua equipa “o desenvolvimento é integrado e para todo o concelho”, lembrando que, é por isso que fizeram um “investimento forte” no centro da cidade de Assomada e que agora estão a sair fora da urbe, iniciando pela localidade de Ribeira da Barca, mas que a mesma vai ser extensiva a todas as povoações.
Tendo em conta que naquela vila a população vive da apanha de areia, José Alves Fernandes lembrou que a infra-estrutura vai inibir esta prática, até porque, segundo o executivo camarário, a mesma vai criar outras actividades geradoras de rendimento, ou seja, actividades económicas viradas para negócios e actividades turísticas.
Na ocasião, o autarca santa-catarinense lembrou que a edilidade tem em curso em Ribeira da Barca obras de reabilitação de casas, tendo anunciado ainda “para breve” a instalação da delegação municipal e um campo de futebol relvado para “os próximos tempos”.
Por seu turno, o sócio-gerente da empreiteira vencedora do concurso, Adriano Sanches, disse que a empresa que labora há 15 anos no mercado da construção civil e que já tem realizado trabalho naquela localidade, tirando o pessoal de direcção, toda sua a mão-de-obra vai ser local, aliás o mesmo consta numa das cláusulas contratuais.
Em relação ao cumprimento do prazo de 72 dias, o responsável afirmou que a mesma está dentro do gabarito da empresa que, lembrou, tem o hábito de entregar as obras dentro do prazo, desde que não haja atrasos no pagamento e de outra índole.
Questionado se a obra vai ser de qualidade e se vai ao encontro do projecto, Adriano Sanches respondeu: “A marca da nossa empresa é construir com responsabilidade e sustentabilidade. Todas as obras que já realizámos até o momento foram feitas com grande porte de qualidade. Não temos nenhuma reclamação e queixas nos tribunais”.
Com Inforpress
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