Em um mundo onde funções, cargos e tarefas podem ser preenchidos por outras pessoas, o que realmente nos diferencia é quem somos, e não apenas o que fazemos. O jeito único com que você olha para o mundo, a forma como se importa, como se comunica, como inspira, como reage perante situações adversas, a forma como gere a sua inteligência e controle emocional...Isso ninguém pode replicar.
Vivemos numa sociedade que valoriza, em grande parte, o que as pessoas produzem: suas competências, cargos, entregas e resultados. O que você faz frequentemente se torna o foco principal da sua identidade profissional e social. Mas há uma verdade profunda e muitas vezes esquecida: você é substituível no que faz, mas absolutamente insubstituível no que você é.
Pode parecer duro reconhecer, mas a realidade é que quase toda a função, por mais especializada que seja, pode ser aprendida, treinada ou repassada. Alguém sempre poderá ocupar seu lugar numa tarefa, numa empresa ou até mesmo num projeto de vida. O mundo está cheio de pessoas talentosas e capacitadas e isso é bom. O progresso coletivo depende disso, efetivamente.
Por outro lado, existe algo que absolutamente ninguém pode reproduzir: sua essência / caráter. A forma como você se sente, pensa, age e se conecta com os outros. Seu olhar sobre o mundo, seus valores, sua maneira de estar presente, de cuidar, de inspirar, de transformar os ambientes à sua volta tudo isso é único, singular, próprio e irrepetível.
Pessoas não se conectam apenas com o que você entrega, mas com quem você é enquanto entrega. E é isso que permanece mesmo perante as mudanças, as transformações e as vicissitudes próprias da era de globalização. Quando nos recordamos de alguém que nos marcou profundamente, não é só pela eficiência, mas pelo impacto humano que ela teve: a empatia, a escuta, a firmeza, a presença e a sincera.
Por isso, vale a reflexão: será que estamos nos definindo apenas pelas nossas funções ou estamos cultivando o valor de quem somos? Estamos ocupando cargos ou marcando presenças? Estamos realizando tarefas ou deixando legados?
No fim, o que nos torna verdadeiramente memoráveis não é a função que ocupamos, mas a maneira como vivemos nossa verdade dentro dela e a marca da nossa identidade e ou personalidade que ficam gravadas na memória das pessoas que tivemos a amabilidade de servir no exercício das nossas funções.
Seja qual for seu papel hoje em termos profissional, familiar ou comunitário, lembre-se: seu trabalho pode ser replicado. Mas VOCÊ, com toda sua humanidade, NÃO!
"Você é substituível naquilo que você FAZ. Insubstituível naquilo que você É."
Em um mundo onde funções, cargos e tarefas podem ser preenchidos por outras pessoas, o que realmente nos diferencia é quem somos, e não apenas o que fazemos.
O jeito único com que você olha para o mundo, a forma como se importa, como se comunica, como inspira, como reage perante situações adversas, a forma como gere a sua inteligência e controle emocional...Isso ninguém pode replicar.
Seu caráter, sua presença, sua autenticidade, esses são traços que não se treinam, não se delegam, não se copiam. Por isso, jamais subestime o valor da sua essência. O que você faz pode até ser admirado, mas o que você é o que realmente deixa marca nas pessoas e no tempo, continue sendo inteiro em tudo que faz, porque é justamente quem você é que torna cada ação significativa.
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