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Presidenciais 2021: JMN promete mobilizar as competências da diáspora para colocá-las ao serviço de Cabo Verde
Política

Presidenciais 2021: JMN promete mobilizar as competências da diáspora para colocá-las ao serviço de Cabo Verde

O candidato presidencial às eleições de 17 de Outubro José Maria Neves promete que se for eleito Presidente da República vai mobilizar toda a competência da diáspora e colocá-la ao serviço do desenvolvimento de Cabo Verde.

José Maria Neves, que foi recebido na noite desta quarta-feira, 06, de forma efusiva num comício realizado no largo da sede da região política do PAICV no fogo, garantiu ainda que será o garante da Constituição e que continuará a trabalhar para realizar os sonhos dos cabo-verdianos.

A ovação ao candidato coube ao mandatário geral para a ilha, Luís Pires, e ao presidente da Câmara Municipal de São Filipe, Nuias Silva, que apresentaram José Maria Neves como um “excelente primeiro-ministro e amigo e do Fogo” e por isso, sublinharam “um futuro Pesidente com capacidade” para garantir a “estabilidade governativa” e ajudar o desenvolvimento da ilha.

“Um homem de visão para o desenvolvimento, um homem que garante o equilíbrio e ajudará os municípios a resolver os grandes problemas. Um interlocutor junto do Governo e das autarquias para a realização dos direitos sociais de todos cabo-verdianos”, disse Nuias Silva.

José Maria Neves pediu aos sanfilipenses que no dia 17 de Outubro façam história, assim como aconteceu no dia 25 de outubro do ano passado, votando na mudança, porque, vincou, é na “diferença que está a democracia”.

O candidato de “juntemos das mãos cabeça e coração” afirmou que depois dos 46 anos de “bom trabalho”, o momento agora é acelerar o passo, procurar mais qualidade e excelência.

“É claro que já construímos hospitais, centros de saúde, universidades, estradas modernas, mas 46 anos depois é tempo de os nossos hospitais funcionarem melhor, já não dá mais para determinadas doenças, ainda temos pessoas a procurar tratamento em Dakar ou Portugal”, reiterou.

“Nós temos condições em Cabo Verde para melhorar substancialmente o funcionamento dos nossos serviços públicos. Coisas que fazíamos em 15 ou 20 dias , agora podemos fazê-las em 10 ou 15 minutos”, sustentou.

Por outro lado, afirmou que existem centenas de médicos especialistas, professores universitários, investigadores, empresários cabo-verdianos espalhados pelo mundo, que poderão dar um contribuir ímpar para o desenvolvimento do país.

Se for eleito, prometeu que, no quadro da sua ambição de unir a nação global, vai utilizar toda a sua influência e prestígio para colocar “toda esta riqueza, capacidade e competências ao serviço de Cabo Verde”.

“Imaginem, por exemplo, se todos esses professores universitários forem colocados a leccionar aula online a partir do seu país de acolhimento para as universidades aqui em Cabo Verde. Imaginem se todos os médicos especialistas comecem a dar consultas e fazer diagnóstico a partir do seu país de acolhimento”, frisou.

Neste sentido, salientou que o país precisa de um Presidente catalisador dos novos tempos, um presidente positivo, com ambição e visão para ajudar a acelerar o ritmo de modernização e transformação de Cabo Verde e um Presidente que une a nação cabo-verdiana.

O candidato vai na manhã desta quinta-feira para Cidade da Praia e à tarde estará na ilha do Sal.

Nas presidenciais do dia 17 de Outubro, concorrem outros seis candidatos – Fernando Delgado, Gilson Alves, Carlos Veiga, Hélio Sanches, Casimiro de Pina e Joaquim Monteiro.

As últimas eleições presidenciais em Cabo Verde ocorreram no dia 02 de Outubro de 2016, com três candidatos (Albertino Graça, Jorge Carlos Fonseca e Joaquim Monteiro), venceu Jorge Carlos Fonseca na primeira volta com 74% dos votos, para um segundo mandato.

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