O Governo prorrogou por mais seis meses um aval à Asociedade de Desenvolvimento Turístico Integrado Boa Vista e Maio (SDTIBM) para permitir a Câmara Municipal concluir as obras na praça Santa Isabel, em Sal-Rei. A resolução entra hoje em vigor.
Na resolução, consultada pela Lusa, o Governo recordou que a Sociedade de Desenvolvimento Turístico das Ilhas de Boa Vista e Maio (SDTIBM) contraiu um empréstimo bancário de 220 milhões de escudos (dois milhões de euros), junto da Caixa Económica de Cabo Verde (CECV), para execução das obras de requalificação do largo de Santa Isabel, na ilha da Boa Vista.
E acrescentou que o empreendimento insere-se num “programa de investimentos estruturantes” em infraestruturação das Zona de Desenvolvimento Turístico Integrado (ZDTI) e valorização dos destinos Boa Vista e Maio, avaliado em cerca de três mil milhões de escudos (27,1 milhões de euros). A execução das obras previa um período de 14 meses.
Mas, “devido a atrasos” na execução dos trabalhos, “foi necessário estender o período de utilização por mais seis meses, ou seja, para um prazo de 20 meses”, prosseguiu a resolução governamental, frisando que isso “implica a alteração do prazo global da operação” de 134 meses para 140 meses, pelo que foi “solicitado a prorrogação do aval do Estado, para se ajustar ao período acrescido ao crédito”.
Em outubro, o Executivo deu aval para dois empréstimos de 6,4 milhões de euros à SDTIBM para ajustar contas de tesouraria, após ter verificado constrangimentos no seu funcionamento, devido à crise provocada pela pandemia da covid-19.
A SDTIBM é uma sociedade anónima de capitais exclusivamente públicos, que tem por missão o planeamento físico, a gestão e administração das Zonas Turísticas Especiais nas ilhas da Boa Vista e do Maio, constituídas por ZDTI, com vista à promoção e o desenvolvimento do turismo.
A constituição da sociedade, em 2005, resultou de uma parceria entre o Governo e aquelas duas ilhas, visando um programa de investimento em infraestruturas para “melhorar os padrões de vida da população local e criar as condições mais favoráveis para apoiar investimentos no turismo”.
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