Militares israelitas matam jovens palestinianos na Cisjordânia
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Militares israelitas matam jovens palestinianos na Cisjordânia

Dois jovens do distrito de Hebron, foram hoje mortos em operação militar de Israel. E, um dia antes, colonos sionistas invadiram uma aldeia a poucos quilómetros de Belém, incendiando três habitações, um barco e várias viaturas.

Dois jovens palestinianos do distrito de Hebron, na Cisjordânia ocupada por Israel, foram mortos nesta terça-feira, 18, por disparos das forças israelitas ao sul de Belém, segundo informação do Ministério da Saúde. A Autoridade Geral para Assuntos Civis confirmou a morte dos jovens de 18 anos, Imran Ibrahim Imran Al-Atrash e de Waleed Mohammad Khalil Sabarneh.

Na segunda-feira, 17, a aldeia de al-Jaba, localizada a 10 km a sudoeste de Belém, foi invadida por colonos sionistas, que incendiaram três casas de famílias palestinianas, um barco e três veículos, disse Dhyab Masha’la, chefe do conselho local, à agência de notícias palestiniana Wafa. Neste caso, não houve relatos de vítimas.

Por outro lado, os palestinianos residentes na cidade de Sa’ir, a nordeste de Hebron, foram agredidos com cassetetes e objetos cortantes. Segundo a Wafa, as forças israelenses também impediram que bombeiros e ambulâncias chegassem ao local.

Ataques diários contra palestinianos

A violência na Cisjordânia segue aumentando, com colonos sionistas realizando ataques diários contra palestinianos, que envolvem assassinatos, espancamentos e destruição de propriedades, muitas vezes sob a proteção dos militares israelitas. E, na semana passada, colonos incendiaram uma mesquita na vila de Deir Istiya.

Autoridades palestinianas afirmam que as forças israeliyas e os colonos realizaram 2.350 ataques na Cisjordânia somente no mês passado, num “ciclo contínuo de terror”.

Por sua vez, o ministro da Defesa, Israel Katz, disse no X que o governo “não tolerará as tentativas de um pequeno grupo de anarquistas violentos e criminosos que infringem a lei de fazer justiça com as próprias mãos e difamar a comunidade de colonos”.

Mas, entretanto, na sua declaração apoiou a expansão contínua de assentamentos ilegais em terras palestinianas. O governo, disse Katz, “continuará a desenvolver e a fomentar o projeto de assentamentos em toda a Judeia e Samaria”.

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