Fogo: Fábio Vieira indignado com crise energética nos Mosteiros e na ilha
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Fogo: Fábio Vieira indignado com crise energética nos Mosteiros e na ilha

“É com profunda indignação que denuncio a crise energética que, mais uma vez, mergulha o nosso concelho e a nossa ilha na escuridão e no imobilismo”, escreve o presidente da Câmara Municipal dos Mosteiros no seu perfil da rede social Facebook, reagindo aos cortes de energia “sucessivos” e “prolongados” que afetam Mosteiros e a ilha do Fogo.

Segundo Fábio Vieira, “os cortes de energia sucessivos, prolongados e, na maioria das vezes, sem qualquer aviso prévio, tornaram-se uma realidade inaceitável”, pelo que já não se trata “apenas de um incómodo”, antes de “um entrave ao desenvolvimento de Mosteiros, um ataque à economia local, um risco para a saúde pública e uma falta de respeito para com cada cidadão que cumpre com a sua obrigação de pagar, mensalmente, a fatura de eletricidade”.

Reiterando tratar-se de um “desrespeito” da Electra, o também presidente da Associação Nacional dos Municípios Cabo-verdianos, “enquanto poder local e voz do povo, coloca algumas questões, dirigindo-se diretamente à delegação da empresa:

“O que justifica esta nova vaga de blackouts? Quais são os problemas técnicos específicos? Qual é o plano de contingência real para o concelho de Mosteiros?”, interroga o autarca.

“Penso que já é altura de a Electra estabelecer um plano de investimento concreto, com prazos definidos, para o reforço, a modernização e a manutenção da infraestrutura energética na ilha do Fogo, em particular no nosso concelho. Mosteiros não pode continuar a ser tratado como um parente pobre no que toca ao fornecimento de um serviço básico”, escreve ainda Vieira.

Ainda segundo o presidente da Câmara Municipal dos Mosteiros, “a Electra tem obrigação contratual e moral para com os seus clientes”, pelo que “os munícipes do Fogo, tal como os de qualquer outra ilha, têm direito a um serviço estável e de qualidade”, já que o serviço que estão a receber “está muito, mas muito longe de ser sequer satisfatório”, salienta Fábio Vieira.

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Redação