Subiu ao palco o Mindelact, inspiração para uma cultura de “farol e abrigo”
Cultura

Subiu ao palco o Mindelact, inspiração para uma cultura de “farol e abrigo”

A edição “Aurora” do Festival Internacional de Teatro do Mindelo iniciou-se na noite de ontem e pretende servir de inspiração para “um Cabo Verde mais forte” e onde a cultura “seja farol e abrigo”. A afirmação é do ministro da Cultura e das Indústrias Criativas, Augusto Veiga, que presidiu à abertura do festival.

A abertura do Mindelact aconteceu na noite desta segunda-feira, 03, presidida pelo ministro da Cultura e das Indústrias Criativa, Augusto Veiga. O ato oficial aconteceu no Centro Nacional de Arte, Artesanato e Design (CNAD). Veiga desejou que a edição Aurora do festival seja inspiração para “um Cabo Verde mais forte” e onde a cultura “seja farol e abrigo”.

No ano em que se assinalam os 50 anos da Independência de Cabo Verde, o Mindelact – adiantou o ministro - ganha um significado “ainda mais profundo”, ao celebrar meio século de liberdade, de afirmação e de criação cabo-verdiana.

Ainda segundo Augusto Veiga, ao longo de três décadas, o Festival de Teatro do Mindelo, consolidou-se como “um dos maiores festivais de teatro do continente africano e um símbolo da diplomacia cultural de Cabo Verde no mundo”.

O renascer do Mindelo

Por sua vez, o presidente da Associação Mindelact, Yannick Fortes, que pediu um minuto de silêncio em memória das vítimas da tempestade Erin, de 11 de agosto último, explicou que “Aurora”, o nome escolhido para a edição de 2025, foi precisamente para mostrar o renascer do Mindelo.

“É neste momento, em que a cidade está a renascer, depois da tempestade, que nós voltamos com o teatro para a cidade. Essa é a primeira vez que vamos ter teatro na cidade depois da tempestade”, sublinhou Yannick Fortes.

O presidente da Associação Mindelact remeteu, ainda, o nome “Aurora” à independência nacional, quando Cabo Verde renasceu como uma nação soberana.

De todo o modo, Yannick Fortes assegurou que o festival está sendo feito perante diversas dificuldades, inclusive a falta do principal palco do Mindelact - o Centro Cultural do Mindelo -, “que foi devastado pelas chuvas”, razão que levou a organização ponderar desistir da edição deste ano. Uma situação que foi superada pelo apoio da Câmara Municipal de São Vicente e do Ministério da Cultura e das Indústrias Criativas.

A 31.ª edição do Mindelact acontece até sábado, 08, com diversos espectáculos de países como Cabo Verde, Portugal, Brasil, Canadá, Espanha, Guiné Equatorial e Irlanda.

As primeiras apresentações aconteceram na noite desta segunda-feira, com a performance “Born of Normal Parents”, de Murray Malloy, no CNAD, e “Debaixo do Poilão”, de Angela Marques e Fernando Moreira.

C/Inforpress

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