Não acredita em milagres?! É melhor acreditar (3)
Boas Novas

Não acredita em milagres?! É melhor acreditar (3)

Terceiro dia de relatos verídicos de pessoas que ainda podem “dar fé” de milagres reais feitos por Deus.

Pensei hoje contar a forma milagrosa como Deus abriu caminho à minha frente quando, em 2000, cheguei aos Estados Unidos, sem qualquer perspectiva laboral, com família e depois de deixar uma carreira promissora na minha terra.

Sem contactos nem referências prévias, o “mar” se abriu à minha frente em direção a uma rádio internacional, por sinal de inspiração cristã, ultra-moderna e que viria a ser uma das minhas mais lindas experiências de vida.

Não me importou, nem pesou o facto de alguém, na minha terra, que trabalhou comigo por seis anos, ter sentenciado, à sua maneira: “ele no exterior não encontrará trabalho como jornalista”. Mas como creio em milagres…

Entretanto, optei por contar outro episódio, poderoso.

Em março de 1991, num sábado, um avô esqueceu, em cima da mesa, os remédios fortes que tomava para dormir, por sinal, dentro de um frasquinho de “tic-tac”. O neto, de um ano e 10 meses, que estava acostumado a tomar uns “tic-tacs” oferecidos pelo próprio avô, ao encontrar o frasquinho terá pensado “hoje faço a festa”. E tomou-os todos, tendo dito a avó que o encontrou na sala de jantar: “am tmal, tud tud (tomei-os todos). Só que eram comprimidos de Lorenin…

Momentos depois, às portas da morte, o menino foi levado ao hospital, onde durante mais de 24 horas, a equipa médica, que recorreu ao mais experiente cardiologista do país e a uma experiente pediatra, fez de tudo para o salvar. Chegou a ter 24 convulsões por minuto, ficou inchado e o panorama era muito sombrio. O enfermeiro, por sinal antigo colega meu dos tempos de escola, calculou que ele teria ingerido uns 20 comprimidos do remédio.

A meio da tarde de domingo, os médicos chamaram o pai e outros familiares e disseram “fizemos tudo o que pudemos, mas devem comunicar a mãe sobre o estado do menino e que as esperanças são mínimas… ou nenhumas”. É que a mãe encontrava-se no exterior a concluir os seus estudos superiores.

O avô, homem de fé e com uma longa experiência, ao ver que a parte humana tinha chegado ao seu limite, apelou ao seu último, mas sempre poderoso, recurso: Deus. Ele, já aposentado, pediu a um colega na activa que trouxesse um pouco de azeite (apenas um símbolo) e que ambos ungissem a criança. Os dois ungiram a criança e pediram a Deus pela cura dele. Era por volta das 16 horas.

Lembro-me de, como era domingo, ter ido, às 19 horas à Igreja, que distava poucos metros do hospital. O momento era duro. Entretanto, pouco depois das 19:30 horas, chegou a notícia de que o menino tinha se levantado. Saí, como flecha, para o hospital e ao chegar, encontrei-o sentado na cama, calmo, embora bastante tonto ainda.

No dia seguinte, ele já estava em casa.

Hoje 29 anos depois, aquele menino é médico e está prestes a terminar a especialidade em neurologia. Completamente são, desde aquela data, é, ademais de um excelente profissional, dono de uma linda voz como cantor, um ser humano maravilhoso e um cristão convicto.

O nome dele é Darius Lima, filho da minha irmã Hulda Lima e do meu cunhado Humberto Lima. O avô é o meu pai, Álvaro Barbosa Andrade, e o colega que com ele orou pelo Dárius, Daniel de Barros, muito amigo do meu pai e então pastor na Igreja do Nazareno da Praia.

À excepção do meu pai, todos os demais estão vivos para “dar fé” sobre mais este milagre, assente no propósito de Deus para a vida do Dárius, que continua no Caminho, e na fé nascida no coração de dois homens que clamaram, confiados e seguros, por cura.

Milagres não acontecem porque há determinados profetas ou porque foi montado um cerimonial para dar um “ar mágico” à situação. Não!

Eles partem da vontade de Deus e da fé, que deve ser alimentada e exercida. Foram esses elementos que levaram Jesus a dizer a Lázaro “sai para fora”.

Simples, porque havia propósito.

Acredite se quiser, mas milagres acontecem ainda. Não deixe que a falta de fé, a religiosidade, o ateísmo, a tradição, as ondas, o saber, o afastem do seu milagre. Basta ter fé!

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