Visto de Estudante para Portugal. JPAI condena Embaixada de Portugal em Cabo Verde
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Visto de Estudante para Portugal. JPAI condena Embaixada de Portugal em Cabo Verde

A Juventude do PAICV (JPAI), condenou hoje em conferência de imprensa na cidade da Praia a forma “injuriosa” como a Embaixada de Portugal tem tratado os jovens candidatos a um visto para prosseguir os estudos em Portugal e pede a intervenção do Governo.

O secretário-geral da JPAI, Yuri Pereira, diz que se trata de uma situação preocupante a forma como a Embaixada de Portugal atende os estudantes que procuram vistos para estudar naquele país a União Europeia e pede a intervenção dos Ministérios da Educação e dos Negócios Estrangeiros no sentido de intervirem junto das autoridades portuguesas para se resolver este problema que tem provocado grandes frustrações na juventude cabo-verdiana.

As dificuldades são muitas e a JPAI tem acompanhado com atenção esta problemática que reclama por outra atenção do Governo, este que há bem pouco tempo anunciou a isenção de vistos de entrada em Cabo Verde para os cidadãos europeus.

“O tratamento e o processo de documentação nos Serviços da Embaixada é lento, muito dispendioso e o mais grave é que há profunda incerteza na obtenção do visto”, observa Pereira, para quem os critérios não têm sido muito claros.

As idas e vindas à Embaixada são inúmeras, e envolvem custos financeiros e emocionais elevados, “principalmente, para aqueles que são do interior da ilha de Santiago e os de outras ilhas, que não dispõem de qualquer Representação Consular”, sendo uma grande barreira para os jovens que sonham formar-se em Portugal.

Numa declaração à Rádio Nacional de Cabo Verde a Embaixadora de Portugal em Cabo Verde, Helena Paiva, informou que os serviços consulares já reforçaram as condições de atendimento aos estudantes, pelo que não faz sentido a longa espera na rua da Embaixada.

Esta diplomata diz que neste momento a Embaixada consegue atender cerca de 70 pessoas diariamente, sendo 50 com senhas individuais e mais 25 a 30 das Câmaras Municipais, pelo que não há necessidade de os estudantes ficarem na rua da Embaixada.

Ademais, acrescenta que ainda há tempo, uma vez que os atendimentos para os estudantes se arrastam até Outubro.

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