O mundo precisa de líderes que dão lutas sem tréguas a criação de uma classe privilegiada, dando lugar a existência de uma sociedade altamente desigual. Temos que defender a bandeira que põe cobro às desigualdades sociais e proporcione acesso universal aos serviços de: saúde, educação, segurança, justiça, emprego digno, habitação, inovação e tecnologia, infraestruturas de qualidade, mobilidade entre as ilhas no nosso caso, bens de primeira necessidade acessível, aposta na agricultura e pesca entre outras opções vitais para alavancar o desenvolvimento.
A juventude cabo-verdiana, especialmente na Ilha do Sal, tem dado sinais claros de comprometimento com o ambiente. Cabe agora às autoridades públicas fortalecer esse protagonismo com políticas inclusivas, investimentos estruturantes e uma aposta séria na educação ambiental. Promover a cidadania ambiental é também um ato de justiça intergeracional — é preparar hoje os líderes ambientais de amanhã. É dar às comunidades as ferramentas para protegerem aquilo que têm de mais precioso: os seus recursos naturais, a sua identidade ecológica, o seu futuro.
Convém que os diferentes atores intervenientes no setor da justiça e a sociedade em geral reconheçam o problema do descontentamento popular com a atividade judicante e programem respostas mais eficientes, eficazes e efectivas para os problemas já diagnosticados nesse e noutros levantamentos e estudos. Não parece paradoxal que haja, nominalmente, mais investimentos e reformas na justiça de um lado, e de outro lado, aumento crescente do descontentamento popular perante as (não) respostas desse mesmo setor???!!!
Falta ouvir Amílcar Cabral, sim, (calma, não é sermão, e eu também não sou cabralista com carteira assinada), mas ouvir aquele Amílcar que dizia que "ninguém liberta ninguém"… a não ser que seja com um bom beat de fundo. Falta saber quem foi Carlos Veiga, Renato Cardoso, Pedro Pires, Jaime Figueiredo, José Estrela, Simão de Barros, José Leitão da Graça… não para votar neles no TikTok, mas para saber que já houve gente que pensou o país antes de haver Wi-Fi. Falta ler a Mana Guta, o Manuel Veiga, o Herménio Vieira, o Osvaldo Alcântara, e aqueles posts heroicos e...
A 14.ª edição do Kriol Jazz festival entrou no seu segundo dia com uma programação vibrante e repleta de talento internacional e local, consolidando-se como um dos maiores eventos de música de Cabo Verde.
Em Cabo Verde, ainda que sem qualquer estudo, pela experiência, podemos considerar que o Professor não é uma profissão prestigiada, tanto mais que, quem vai “parar” ao professor, na maior parte dos casos, é porque não teve outra alternativa, ou então, é porque pretende ocupar-se temporariamente, enquanto se aguarda por uma oportunidade de emprego de maior prestígio social e financeiramente mais aliciante. Olhando para todos esses cenários e exemplos, sugere-nos que Cabo Verde precisa de uma profunda reforma no modo de seleção, formação, integração pós-formação e...
Cabo Verde precisa, com urgência, de um PLANO NACIONAL DE ESTABILIZAÇÃO DOS TRANSPORTES, desenhado com base em dados, estudos técnicos, viabilidade financeira e participação cidadã. Um plano que funcione para 10, 15, 20 anos, que possa ser atualizado quando necessário (como exige a evolução do mundo), mas que não seja alterado com base em ideologias ou lutas políticas. Esse plano deve ser acompanhado de escrutínio, transparência e fiscalização cidadã, porque os verdadeiros interessados — somos nós, o povo (incluindo os políticos). Chega de promessas vãs, de políticas...