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Santiago Norte. Efeitos de mitigação da seca quase nulos. JHA vai pedir contas
Sociedade

Santiago Norte. Efeitos de mitigação da seca quase nulos. JHA vai pedir contas

A presidente do PAICV (oposição), Janira Hopffer Almada, disse durante a sua visita à região Santiago Norte, que o seu partido vai pedir ao Governo na sessão plenária que arranca esta segunda-feira, prestação de contas relativamente ao montante gasto até o momento com o Programa de Emergência para Mitigação da Seca e Mau ano Agrícola (PEMSAA).

Janira Hopffer Almada manifestou esta intenção à imprensa após uma visita aos concelhos de Santa Catarina (Chã de Tanque, Mato Sanches), São Salvador do Mundo (Pico Freire) e São Lourenço dos Órgãos (São Jorge), para constar “in loco” a implementação do Programa de Emergência para Mitigação da Seca e Mau ano Agrícola (PEMSAA).

Conforme frisou, tendo em conta que o primeiro-ministro, Ulisses Correia e Silva, foi anunciar no Parlamento que recebeu um milhão e cem mil contos para fazer face ao mau ano agrícola e ainda porque o dinheiro público tem que ser gerido com “transparência e rigor” considerou “importante” que depois de alguns meses de implementação do programa que o Governo venha prestar contas.

É que segundo a mesma fonte, por um lado, o primeiro-ministro diz já foi investido muito e que há respostas e solução, enquanto a população diz que estas respostas não estão a resolver os seus problemas.

Janira Hopffer Almada propôs uma “prestação clara” de contas para que esta dúvida seja tirada, em que o Governo tem que informar quanto que já foi gasto em cada programa, em que concelho, localidade, números de beneficiários e qual foram os impactos obtidos.

A líder do PAICV que disse que vai do interior de Santiago com “muita preocupação e tristeza”, reiterando, com base nas informações recolhidas no terreno, que os criadores de gado têm vale-cheques, mas faltam-lhes dinheiro para completar para comprarem ração.

Salientou que o problema de água ainda persiste, o microcrédito ainda não chegou aos homens do campo e que o montante de 238 escudos pago por dia nas frentes de trabalho não é suficiente para as necessidades das pessoas.

Com Inforpress

Foto: Expresso das Ilhas

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Redação