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PJ deteve sete homens suspeitos do atentado contra Óscar Santos ex-presidente da CMP
Sociedade

PJ deteve sete homens suspeitos do atentado contra Óscar Santos ex-presidente da CMP

A Polícia Judiciária acaba de deter sete indivíduos suspeitos de terem organizado o atentado contra o ex-presidente da Câmara Municipal da Praia e actual Governador do Banco de Cabo Verde, Óscar Santos, no dia 29 de Julho de 2019, no bairro do Palmarejo.

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Quatro dos suspeitos estão neste momento na Esquadra da Fazenda e os outros três foram encaminhados para a Esquadra da PN no Palmarejo, ao que se acredita por questões de segurança. Amanhã, sexta-feita, serão apresentados ao Tribunal.

Entre os detidos, estão pelo menos dois conhecidos empresários, Teofinho, que tem uma grande loja de venda de roupas e sapatos em Achada São Filipe, e o outro, um ex-presidente da Associação de Táxis da Praia, e que era elemento da Polícia Nacional.

Há mais um taxista por desvendar o nome, mas Santiago Magazine continua a procurar saber quem são os suspeitos do atentado ao ex-edil da Praia e actual Governador do BCV, Óscar Santos, que por volta das 6 horas da manhã do dia 29 de Julho de 2019 foi recebido a tiros à porta do ginásio onde diariamente ia se treinar.

Na altura Santiago Magazine avisara sobre um possivel atentado contra o presidente da Câmara Municipal da Praia milimetricamente preparado. Um dos tiros atingiu-lhe o braço direito e Óscar Santos esteve durante algum tempo internado com suspeitas de que poderia inclusive ficar sem movimentos nesse braço, o que felizmente não 

A coordenação feita para surpreender Óscar Santos, disseramos na altura, provava esta ideia.

O tiro que atingiu o ex-edil da Praia foi no braço direito e aconteceu quando Santos chegava ao ginásio Korpore, onde diariamente treina - Óscar Santos é, refira-se, cinturão negro em Tae Kwon Do, tendo sido inclusive dirigente federativo deste desporto de artes marciais.

Esta é a primeira vez na história do país que um presidente de Câmara sofre um atentado do género. Antes, acontecera com o ex-procurador da República, Arlindo Figueiredo Silva. E, a nível particular, com o filho de ex-primeiro ministro José Maria Neves, José Luis Neves, e com a mãe da inspectora da PJ, Kátia Moreira. Todos atentados perpetrados à porta da sua residência.

 

 

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