O director nacional da Segurança, Armindo Miranda, disse na noite de segunda-feira que os membros do Governo estavam “em choque” com a morte do ministro-adjunto do primeiro-ministro e da Integração Regional, Júlio Herbert.
Em declarações aos jornalistas, após as perícias médico-legais e transferência do corpo de Júlio Herbert para a morgue, que aconteceu por volta da 21:30 de segunda-feira, Armindo Miranda afirmou que todas a entidades “fizeram e estão a fazer” o seu trabalho, no sentido de apurar o que esteve na origem deste acontecimento.
“Tudo o que se pode dizer vai ser feito numa comunicação esta terça-feira. Neste momento, todo o pessoal está em choque, ninguém consegue falar”, disse o responsável, confirmando que o ministro foi encontrado no seu gabinete e já sem vida - Santiago Magazine sabe que poucas horas antes de falecer, Júlio Herbert havia despachado, por volta das 16h00, alguns dossiers pendemtes com o primeiro-ministro Ulisses Correia e Silva, sem que ninguém suspeitasse da tragédia que viria a seguir.
Figuras como o primeiro-ministro, Ulisses Correia e Silva, o presidente da Assembleia Nacional, Jorge Santos, e o ministro da Agricultura e Ambiente, Gilberto Silva, estavam no Palácio do Governo à hora em que o corpo de Júlio Herbert ainda se encontrava no local para ser removido.
Júlio Herbert, 65 anos, era formado em Diplomacia pelo Instituto Rio Branco, de Brasília, e em Direito, pela Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa.
Entre outros cargos, desempenhou o de cônsul-geral adjunto de Cabo Verde em Boston, Estados Unidos, assessor político-diplomático da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP), conselheiro do Presidente da República e conselheiro político e diplomático do primeiro-ministro.
Com Inforpress
Comentários