Claudelino Dias, gerente da Caixa Económica de Cabo Verde (CECV) em Calheta, concelho de São Miguel, foi vítima de um assalto e sequestro (toda a família foi feita refém) em sua própria casa em Santa Catarina. O crime aconteceu na noite de quinta para sexta-feira.
Foram momentos de grandes constrangimentos para este bancário e sua família, porque, segundo as nossas fontes, os assaltantes amarraram a sua família (mulher e filho), obrigaram-no a ir levantar dinheiro no multibanco. Sendo gerente de um banco, os assaltantes queriam, a crer nas nossas fontes, obrigá-lo a deslocar-se à agência da CECV, na cidade da Calheta, para poderem roubar o dinheiro ali depositado.
E é aqui é que este assalto assume contornos mais preocupantes, incorporando um novo “modus operandis”, que é esta tentativa de obrigar o gerente a ir abrir ao banco para lhes dar o dinheiro.
E isto cria, como é óbvio, mais medo na sociedade. No entanto, uma fonte que trabalha na Caixa Económica de Cabo Verde, informou ao Santiago Magazine que os gerentes não têm acesso aos fundos da agência sozinhos, pelo que seria impossível os meliantes conseguirem os seus intentos.
Consta, no entanto, que durante o assalto e nas demais acções que se seguiram, Claudelino Dias foi agredido e violentado pelos assaltantes que pretendiam a todo o custo conseguir, por esta via, assaltar a agência da CECV na cidade da Calheta.
Depois do assalto, os assaltantes deixaram a viatura de serviço do gerente abandonado na localidade de Achada Lém.
As autoridades policiais estão no terreno a investigar o caso. Santiago Magazine promete trazer mais informações aos seus leitores.
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